16/09/2024

27ª Bienal do Livro de SP

Enfim, fui na Bienal! Uma vitória pra mim, visto que há alguns anos tenho vontade de marcar presença, mas o plano nunca saiu do papel, por falta de dinheiro, companhia, tempo e principalmente planejamento. Desde que comecei a acompanhar o cenário literário no Brasil, todos os anos muito se comenta sobre o grande evento e eu enchia os olhos ao demonstrar meu desejo de ir. Foi só nesse último final de semana, 14/09, que minha irmã me convidou e lá estava eu.

Usamos o metrô para ir até a Rodoviária do Tietê, que é onde disponibilizam ônibus gratuitos pra te levarem até o local da feira. Sinceramente, achei que gastaria bons minutos na fila, que estava bem longa, por sinal, mas não demorou muito tempo até entrarmos em um dos ônibus — confortável e com ar-condicionado! Durante todo o caminho, desde o metrô, tinha muitos guias, muitos mesmo, sinalizando o caminho e instruindo as pessoas.

Entrar no evento foi tranquilo. Apesar de ser no período da tarde de um sábado, não tinha muitas pessoas, então conseguimos caminhar pelos stands sem tumulto. Confesso que logo de início me senti um pouco perdida com tanta opção, não sabia direito pra onde ir. Entramos e eu pensei: “Tá, e agora? Pra onde a gente vai?”

Andamos meio que sem um objetivo definido e fomos entrando nos stands que pareciam interessantes ou nos que tinham promoções do tipo 3 livros por R$ 20.

Apesar de colecionar mangás — e ter uma quantidade considerável deles —, o mesmo não acontece com livros. Prefiro ler por e-book e só comprar depois se eu gostar muito da história. Parece sem sentido, eu sei, mas gosto da ideia de ter a cópia física dos meus queridinhos na estante. Dito isso, é raro eu comprar um livro sem ter lido ele antes, por medo de não gostar, me arrepender e ficar remoendo o dinheiro gasto — esse pensamento não vale pros e-books que compro, mas enfim. Conclusão: dá pra imaginar que relutei muito até enfim passar o cartão e levar um livro.

De início, nada me chamou atenção, até que comecei a encontrar os títulos que estão na minha lista pra ler. Não vou me prolongar contando sobre as sinopses, mas os quatro livros que comprei foram: Hide: Esconda-se Quem Puder da Kiersten White, Assassinato no Expresso Oriente da Agatha Christie, A Última Casa da Rua Needless da Catriona Ward e O Bosque do Silêncio do André Vianco — gente, não achei o link pra esse livro em lugar nenhum da internet, sei lá… Minha irmã me presenteou mais dois: Uma Família Feliz do Raphael Montes e Confissões do Crematório da Caitlin Doughty. Sim, sou bem diversa e só levei pra casa títulos thriller.

Eu vi opiniões bem negativas sobre a Bienal desse ano no TikTok, mas posso apenas falar sobre a minha experiência, que foi até que positiva. O evento estava organizado e fiquei surpresa ao ver tanta opção pra diferentes gostos. Eu não imaginava que teria stand exclusivo pra livros religiosos, mangás, livros sobre jogos e livros infantis, por exemplo. Porém, como sugestão, eu aconselharia distribuírem mapas do lugar, porque confesso que achei fácil se perder por lá.

Queria muito ter visitado stands de editoras maiores, como a Intrínseca, mas a procura é tanta que até fila gigante tem pra entrar. Como eu e minha irmã não estávamos a fim de ficar ali paradas, em pé, esperando, desistimos da ideia. E, sinceramente, tenho certeza que os preços não eram tão diferentes comparados aos da internet. Mas essa é a verdade, promovem uma ideia de que você vai economizar muita grana indo na Bienal, só que não. Pra dar uma noção, meu brilho sumiu quando vi que Saboroso Cadáver da Agustina Bazterrica estava por simplesmente R$ 70, sendo que no site da própria DarkSide o livro custa quase R$ 52 com brinde exclusivo. Claro que alguns livros realmente têm um descontinho se comparar com o preço disponível na Amazon, eu mesma economizei R$ 10 em A Última Casa da Rua Needless (muuuito dinheiro). Pra não mentir, posso confirmar que títulos menos conhecidos, de fato, ficam com um preço bem em conta e aí, sim, dá pra aproveitar.

Você vê muito livro, afinal é um evento cultural voltado pra isso, só que chega uma hora que você começa a ver os mesmos títulos em stands diferentes de novo e de novo e de novo. Não sei se rola uma questão de garimpar e comparar os preços, provavelmente sim, mas quando você vê o mesmo livro pela quinta vez, dá uma impressão de repetição e de que você já viu tudo que tinha pra ver. Se assim como eu, você não fizer questão de enfrentar as filas pras editoras maiores e não entrar em todos os stands, em mais ou menos duas horas dá pra ir embora satisfeito.

Falando de forma bem ignorante, parece que a Bienal é uma Amazon gigante onde você entra, seleciona o livro, lê a sinopse, compara preços, talvez adiciona no carrinho e leva. Não vou ser idiota e resumir o evento à isso, até porque vi muitas palestras acontecendo, muitos autores dando autógrafos e muitos escritores independentes se divulgando. Tem uma importância muito grande pro mercado literário, porém não achei esse mousse todo que falam. 7/10.

Não sei se vou marcar presença na edição de 2026, mas nem por isso deixo de recomendar. Se tiver a oportunidade, vá! Experiências são diferentes pra cada pessoa, afinal.

13/09/2024

Resenha de A Corrente (Adrian McKinty)

Faz uns anos que estou enfrentando uma ressaca literária. O último livro que li foi O Mar Sem Estrelas da Erin Morgenstern, que é muito bom por sinal e se tornou um dos meus livros favoritos. Desde então fico buscando escolher qual será o próximo título que lerei, mas nunca inicio a leitura de fato. Eu sinto falta de tirar um tempo pra ler alguma coisa, por isso pensei em tentar voltar ao antigo hábito ao mesmo tempo que transformo minha jornada em conteúdo pro blog.

Escolher o livro certo estava entre as minhas preocupações, porque imagina estar toda animada pra voltar a ler, começar um livro e achar ele chato e desinteressante, ia destruir toda a minha motivação. Por isso, não quis sair da minha zona de conforto e escolhi um livro do meu gênero favorito: thriller, além de ser um título presente na minha TBR há bastante tempo. Então, ressuscitei o meu Kindle e iniciei a leitura.

(Esta resenha não contém spoilers!)

01/09/2024

DIU, olimpíadas e afins

A música que mais ouvi em agosto de 2024.

Agosto acabou, finalmente! Todo ano falam que esse é o mês mais longo do ano, mas senti que o de 2024 nem foi tão arrastado assim. Enfim chegamos em setembro, o que quer dizer que só resta mais três meses pra darmos boas vindas a 2025, que loucura.

27/08/2024

Pregando a palavra de Fields of Mistria

Até maio desse ano eu era completamente viciada em Genshin Impact, jogava desde fevereiro de 2021 e dedicava quase todo o meu tempo livre — e dinheiro — no jogo. A cada 40 dias Genshin tinha uma atualização e com o passar do tempo eu fui perdendo o interesse: os personagens novos não me chamavam mais a atenção e não só isso, mas os mapas novos também não me animavam, logo eu que amava explorar, abrir baús, fazer puzzles… Então, com muita dor no coração, eu decidi parar de jogar e até desinstalei o aplicativo do meu computador e celular.

Desde então eu sinto falta de passar o tempo me dedicando à algum jogo. Eu amo The Sims desde que me conheço por gente, mas não era o que eu estava procurando. Também não queria de jeito nenhum me viciar em outro gacha. Com isso, me lembrei da existência de Stardew Valley.

Resumindo a minha história com Stardew: uma amiga elogiava muito o jogo e resolvi comprá-lo quando o mesmo estava em promoção na Steam. Eu tentei me viciar umas quatro vezes, mas nunca consegui me prender e jogar mais que um dia. Mês passado, comprei o jogo no celular, achando que adiantaria de alguma coisa, mas, mais uma vez, não me prendeu. Pra quem ainda resta dúvida: eu já aceitei que Stardew Valley não é pra mim.

Há umas duas semanas estava gastando minhas horas rolando o TikTok e esbarrei em um vídeo do ruyzo apresentando Fields of Mistria, um jogo bem semelhante a Stardew. De primeira impressão não me interessei muito, mas foi só eu ver uma querida aleatória falando sobre no Twitter que me convenceu a testar e posso dizer que estou completamente obcecada.

A premissa é bem parecida com a de Stardew Valley mesmo, por exemplo, você tem uma fazenda para cuidar, uma mina pra explorar, um museu pra doar coisas no estilo do Centro Comunitário do Stardew e uma cidade para ajudar a reerguer depois de um terremoto. Você também consegue dar presentes para os NPCs e ganhar corações com eles — ainda não é possível namorar, casar e ter filhos, mas os desenvolvedores já disseram que irão incluir essas opções nas atualizações futuras.

Em Stardew Valley eu sentia que você precisa ser produtivo todos os dias, que você precisa ter toda uma logística pra obter lucros e ter uma estação bem sucedida. Isso atrapalha um pouco a sua diversão no jogo, na minha opinião, porque começa uma autocobrança pra “jogar do jeito certo”. Eu não sinto isso em Fields of Mistria, muito pelo contrário, é tudo mais leve, você pode fazer as coisas no seu tempo, dar prioridade pro que você preferir.

Muita gente comentou que os desenvolvedores basicamente pegaram todos os mods do Stardew Valley e acrescentaram no jogo base. Nós conseguimos ver a localização dos NPCs no mapa, o jogo te avisa quando é aniversário de alguém, também é possível ver se você já doou ou não algum item pro museu sem necessariamente precisar ir até ele, você pode salvar o jogo a qualquer hora do dia sem ter que ir dormir e mudar o dia... tudo isso são mods que você acrescenta no Stardew Valley, mas em Fields of Mistria são melhorias inclusas no próprio jogo.

Além disso, ele é totalmente inclusivo, dando a opção pra escolher os seus pronomes e colocando bandeiras LGBTQIA+ como estampa de itens de vestuário, como chapéus. Enquanto eu estava no TikTok pesquisando vídeos sobre FOM, vi uma pessoa muito feliz ao se deparar com hijabs na aba de roupas. Há também como adaptar algumas animações para melhorar a experiência de pessoas fotossensíveis.

Fields of Mistria está disponível na Steam em acesso antecipado, ou seja, o jogo ainda não está completo, mas já dá pra se divertir horrores com ele. Ele é pago — até o momento desse post está R$44,49 — e, infelizmente, não tem tradução oficial pra PT-BR, mas juro que vale muito a pena.

Entre idas e vindas pelas redes sociais, descobri que existe uma tradução PT-BR feita por fãs, que você pode baixar sem dor de cabeça pelo servidor do Discord. É totalmente seguro, pois o arquivo funciona como uma espécie de mod. Vou deixar aqui um tutorial por vídeo, caso seja de maior ajuda.

A comunidade ainda é pequena e tem poucos guias na internet, mas vejo muito potencial pra crescer cada vez mais. Quando minha fazenda estiver mais organizada e avançada, eu volto pra mostrar pra vocês!

12/08/2024

Assistidos de 2024 (até agosto)

Há alguns dias, a Vaneza do blog Garota do 330 fez um post com a tag dos 50% que consiste em responder algumas perguntinhas com os livros que você leu até a metade do ano. Eu passo por uma ressaca literária desde 2020, não consigo ler nem 5 páginas de um livro — inclusive, aceito dicas de como resolver esse problema —, mas eu queria muito discorrer sobre o que venho consumindo ultimamente e como só tenho assistido filmes, por que não falar sobre eles? Tudo bem que já estamos em agosto e teoricamente já passamos da metade do ano, mas vamos fingir que não, ok!? Em vez de responder as perguntas da tag, vou comentar sobre todos os filmes que assisti até a data desse post.

Acho importante comentar que além dos filmes que vou falar a seguir, eu também estou maratonando as franquias X-Men e Velozes e Furiosos, porém estou pensando em fazer posts separados sobre elas. Vou ver se vale a pena. 

04/08/2024

A vida gira em torno de se sentir amado

@safegreenhouse é uma conta no Twitter onde a Mar Albinati posta colagens feitas por ela, dito isso, a colagem ao lado apareceu na minha timeline e na hora me lembrou de algumas reflexões que já tive e que ainda tenho, às vezes, então vou discorrer sobre elas aqui.

Há um tempo, o conceito de linguagem do amor ficou bem conhecido pelas pessoas na internet e fora dela também. Caso você ainda não conheça, vou deixar um link aqui pra você poder acessar e se inteirar do assunto. A minha linguagem do amor sempre foi palavras de afirmação.

Eu gosto de ser elogiada, da mesma forma, gosto quando as pessoas deixam claro o que elas sentem por mim. Não me entendam mal, eu acredito fortemente no que dizem sobre atitudes valerem mais do que mil palavras, só que eu também aprecio muito o ato de se expressar com palavras — não é à toa que tenho esse blog.

Durante o tempo que fiz terapia, eu falava e falava e sempre caía na mesma conclusão: preciso da aprovação dos outros pra me sentir melhor comigo mesma. Daí vem o peso que dou para palavras de afirmação, eu pre-ci-so saber se estou agradando. Ouvir que estou sendo uma boa filha, amiga, namorada, funcionária, aluna… O problema maior é quando eu fico sem ouvir palavras de afirmação das pessoas por um tempo, porque minha insegurança fica ainda maior e eu já começo a pensar que me odeiam, que sou péssima, que vão se afastar de mim, etc.

Soa muito inseguro da minha parte não ter confiança o suficiente pra não precisar se escorar nos elogios dos outros, eu sei. Venho tentando trabalhar cada vez mais nisso. Só que um tempo atrás vi um vídeo no TikTok — não consegui achar o link, sorry — de uma querida falando que cada pessoa tem um jeito de se sentir amado e infelizmente nem toda pessoa vai saber demonstrar do jeito que você precisa, e uma boa parcela não vai querer aprender a sua linguagem. Isso abriu a minha cabeça e plantou muitas sementes.

Até ano passado (2023) eu não fazia questão alguma de me envolver com ninguém, sempre fui do time que enche a boca pra falar “Não me vejo namorando”, “Não quero namorar de jeito nenhum” ou “Eu sou bem melhor sozinha”.  Na minha cabeça, o amor era difícil e estressante, eu era difícil e estressante, duvidava que eu ia encontrar alguém pra me amar e ainda que demonstrasse do jeito que eu preciso. 

A verdade é que ninguém é de ferro, vez ou outra (até eu) fantasiava um romance e a dúvida vinha junto: “Realmente quero namorar ou eu só quero me sentir amada?” Essa mesma pergunta veio forte um pouco antes de eu aceitar o pedido de namoro do meu amorzinho. Se envolver com alguém requer atenção, cuidado, responsabilidade e principalmente amor, e não é tão simples quanto parece. Enquanto se sentir amado massageia uma insegurança de não se sentir digno, de precisar da aprovação alheia pra se sentir bem consigo mesmo, de se sentir sozinho. Pode ser uma armadilha engatar em um relacionamento só porque seus olhos encheram ao sentimento de ter uma prova de ser amável, então cuidado! Vamos evitar brincar com os sentimentos dos outros.

Inclusive, não acho que se sentir amável seja algo exclusivo de relações amorosas, pode muito bem acontecer dentro de uma amizade também! Só que nesse caso a pergunta é um pouco diferente, no caso, a que eu mais me fazia era: “Eu gosto dessa pessoa ou só gosto do que ela me proporciona?” É uma reflexão importante a se fazer.

Esse post não é pra ser sobre conselhos de relacionamentos, até porque estou longe de ser uma especialista nisso, mas dou a dica de você conversar com o seu parceiro, com seu amigo, com a pessoa que você se abre emocionalmente e dizer como você se sente amado, o que o outro pode fazer pra demonstrar o amor dele por você do jeito que você precisa. Facilita muito.



Peço perdão se esse post ficou confuso, às vezes tenho a impressão de que tenho muito a falar, mas não sei organizar as palavras e acabo me atrapalhando. Enfim, acho que ao menos consegui transmitir a ideia principal. Besitos 💋💋

01/08/2024

E ela, não volta mais? — Grupos que sinto falta no k-pop :(

Como eu já disse aqui, comecei a acompanhar grupos de k-pop lá em 2015 e ano passado resolvi reunir quase todas as músicas de k-pop que conheço em uma única playlist, lá tem muitas músicas antigas de grupos que nem existem mais e toda vez que ouço fico melancólica com a nostalgia de sentir falta de um grupo que disbandou. Quis trazer esse tópico pra cá porque lamentar em forma de tweet não é o suficiente.

25/07/2024

Esse post era pra ser um tweet

O tweet era mais ou menos assim:

"Muito se fala sobre as pessoas que tem dificuldade de se ver como uma pessoa individual dentro de um relacionamento, mas ninguém fala sobre as pessoas que sempre se viram como uma pessoa individual e agora começaram um relacionamento."

Mas eu trouxe pra cá porque quero elaborar sobre, mas não sei ao certo como, pode ficar confuso.

Pra começar, é importante dizer que é o meu primeiro relacionamento, eu tô aprendendo como namorar, o que significa que eu dou muita mancada ainda. Nada muito grave, mas o suficiente pra resultar em conversas sérias e nada confortáveis.

A questão é que eu passei 22 anos sozinha e agora aprendi que preciso pensar antes de sair falando coisas. Por exemplo, meu namorado não gosta que eu fale que vou me matar, assim como eu não gosto quando ele fala que vai morrer logo. Eu entendi que da mesma forma que esse tipo de fala me machuca, falar certas coisas também vão machucar ele e não faz mal evitar.

Outra coisa que estou me acostumando é a de fazer coisas junto. Eu nunca tive companhia pra fazer as coisas que eu gosto ou pra comentar sobre os meus interesses, me habituei a viver meus hobbies sozinha, mas agora eu tenho uma pessoa que quer me acompanhar e isso é lindo, é mágico, mas não deixa de ser inédito pra mim.

Ser uma pessoa insegura atrapalha um pouco as coisas, eu acho. Também descobri que sou muito mais sensível do que eu sempre achei que fosse e talvez um pouco “explosiva” — não é essa a palavra que eu queria usar, ela é muito forte, mas foi o único jeito que consegui achar pra me expressar —, eu morro de ciúmes e não sei dosar a intensidade na hora de demonstrar. E o principal: guardo o que me incomoda pra mim.

Junto a tudo isso, penso que não sei externalizar o que sinto direito, ao mesmo tempo que parece que um “eu te amo” não é o suficiente. Queria poder abrir a minha cabeça (ou coração, nesse caso) e mostrar visualmente exatamente o que sinto e o quanto eu sinto, o tamanho do meu amor.

Eu me preocupo tanto com esse assunto, sobre querer demonstrar meus sentimentos da forma certa, que me apego a agradar a pessoa numa tentativa de compensar aquilo que penso não saber fazer. Não esqueço das minhas próprias vontades, mas peco em priorizar as vontades da outra pessoa.

Enfim, são muitos hábitos que caminham comigo por causa da individualidade que sempre tive, hábitos esses que podem incomodar dentro de um relacionamento se não podados. Infelizmente, não se aprende a namorar e viver em conjunto com outra pessoa num passe de mágica, o único jeito é ir vivendo um dia de cada vez.

24/07/2024

Girl, so confusing

Sou péssima com introduções. Como eu deveria começar isso aqui? Não vou me apresentar e nem explicar o intuito desse blog porque isso você encontra na página Sobre.

Tenho muitos pensamentos por dia e, pra ajudar, não estou indo na psicóloga, então esperem conteúdos diversos nesse blog. Desabafos, indagações, reflexões, opiniões, recomendações, enfim. E já que estamos quase no final de julho, por que não começar escrevendo sobre ele?