Outubro ainda não acabou, eu sei, mas meio que me deu vontade de fazer um recap dos últimos acontecimentos e, pra não ter que fazer dois posts iguais, vou juntar tudo numa coisa só.
Já comentei aqui sobre a minha péssima memória, por isso eu anoto todos os acontecimentos do mês pra não esquecer nenhum detalhe na hora de escrever o post. Acontece que esse mês eu fui completamente inútil na skin blogueira e não anotei nada por pura preguiça (o^▽^o)
Só lembro de 2 (duas) coisas realmente relevantes: o Liam Payne morreu e eu voltei pra terapia (juro que os dois não estão relacionados, mas podiam estar).
Sim, eu fui uma pré-adolescente obcecada por One Direction e ainda ouço os álbuns até hoje. Eu falo que é pra curar a Nana de 13 anos interior, mas a verdade é que as músicas são realmente muito boas — Night Changes e Walking in the Wind me salvaram quando ninguém ao menos tentou.
Não vou mentir pra vocês, depois que a banda acabou, eu não comecei a acompanhar a carreira solo de nenhum dos cinco. Do Liam, só conheço uma música (ou podem ser duas músicas diferentes que eu acho que são a mesma música!) porque virou polêmica e meme no Twitter, segue imagens:
Tem toda a discussão sobre ele ser ou não uma pessoa boa, que eu não vou entrar no mérito, mas acho válido. A Halsey postou um texto sobre a morte dele em que ela conseguiu expressar esse luto meio confuso em um trecho assim:
"Eu sei que as pessoas mudam e o luto é incerto ou complicado quando está ligado a uma boa lembrança ou ao sentimento que uma pessoa lhe deu, e não tangivelmente à própria pessoa.”
Daí percebi que quem estava sofrendo era a Nana de 13 anos e não a de 23, e que eu estava lamentando os momentos felizes que vivi onde ele também estava “presente” e não lamentando a perda dele exatamente. Mas o que mais me doeu foi perceber que eu nunca vou poder realizar o meu sonho de pré-adolescente indo em um show da One Direction com os cinco juntos…
De qualquer forma, espero que ele esteja em paz e que a família encontre conforto logo.
Uns dias antes da notícia sobre o Liam, eu voltei pra terapia porque, sendo sincera, estava passando por maus bocados (detalhe: por motivo nenhum!!!!!) Realmente, literalmente nada aconteceu, mas lá estava eu chorando no ônibus voltando pra casa da faculdade. Uma humilhação que molda caráter, eu diria. Como tudo tem limite, decidi ir me tratar, mas dessa vez com uma profissional de verdade e não com vídeos no TikTok.
Na última terça, descobri uns blogs muito legais e isso me fez pensar sobre o meu próprio blog. Cheguei a conclusão de que venho usando uma abordagem muito séria quando, na verdade, eu busco uma coisa mais descontraída. Dá pra encontrar o meu senso de humor em um parágrafo ou outro, mas eu tava escrevendo os posts quase como uma redação do ENEM com o site de sinônimos aberto. Não é bem isso que eu quero, então estou pensando nas mudanças que vou fazer.
Não ironicamente me sentindo uma diva pop pensando no conceito do próximo álbum e qual imagem vou adotar pra campanha de divulgação tal qual a Ariana faz.
Eu com 23 também precisando de terapia porque o namoro ia de mal a pior, junto com outros problemas, decidi fazer o seguinte: beber com intercambistas. Não resolveu absolutamente nada, mas pelo menos uma das intercambistas é minha amiga até hoje :)
ResponderExcluirQue legal kkkkkkk Também já dei dessas de beber pra esquecer dos problemas, não adiantou nada, mas me diverti horrores
ExcluirNana, achei esse post uma delícia de se ler, o que parece meio insensível levando em consideração a seriedade dos dois tópicos principais, mas esse post me pareceu muito um bate papo contigo. Posts de final de mês são super divertidos, eu deveria considerar escrever um também, pra descobrir se é tão legal quanto ler.
ResponderExcluirEssa questão de ficar matutando sobre a abordagem do blog é algo pelo qual também estou passando (ainda, tô desde abril nessa). Deve fazer parte da experiencia de ter um bloguinho com apenas alguns meses de vida; acredito que no futuro a gente vai se acertando e encontrando nosso jeitinho de se expressar por aqui (eu espero).
Vi no blog da Vaneza que você leu uma trilogia podre (suas palavras!) durante a pandemia e fiquei curiosa. Entendo caso não queira divulgar nomes, mas caso queira... 👀
Abraços para você!
Ai amiga, fiquei tão feliz com o seu comentário. É exatamente essa impressão de parecer um bate papo que eu quero manter por aqui (e não foi insensível, não se preocupa!)
ExcluirÉ meio que isso mesmo, a gente vai vendo o que dá certo, o que não dá certo, e assim até a gente se encontrar e definir um estilo próprio no bloguinho. Pelo menos, todo esse processo é bem divertido até.
Sobre a trilogia podre: eu tava falando de All for the Game (ou 'Tudo pelo jogo' em pt-br). Li na pandemia, quando o livro nem sonhava em vir pro Brasil ainda, e em inglês, ou seja, não posso tacar a culpa da escrita ser ruim na tradução.
Caso você queira saber mais detalhes da minha opinião e pq eu chamei de podre: a escrita não é das melhores, é uma qualidade bem duvidosa, tem muitas falhas na história, principalmente no quesito conveniência, as coisas acontecem de uma forma que não te convence muito, sabe? Quando o protagonista tem um problemão durante muuuuitas páginas e aí quando chega a hora de confrontar/resolver isso, acontece de um jeito extremamente fácil e conveniente, que você fica "ué??? era fácil assim?" Fora que o primeiro livro é chatíssimo, eu quase abandonei na metade, mas fui persistente e o cliffhanger no final me animou pra ler o segundo. A trilogia também trata de alguns assuntos meio pesados (como automutilação) e senti que a autora às vezes trata isso como um traço de personalidade em vez de um TRAUMA.
Masssss, apesar dos vários pontos negativos que All for the Game tem, eu fiquei obcecada na época, principalmente pelos personagens. Eu admito que o character development foi até que bem feito em alguns personagens (nem todos!) e eu adoro essa coisa de found family, onde nesse livro as pessoas todas lascadas da cabeça encontram conforto umas nas outras. O desenvolvimento do romance (gay) também me deixou bem jkadskadskdj Fiquei meses entrando no Tumblr da autora pra ler ela respondendo perguntas sobre os personagens e eu tinha até uma pasta no Pinterest com inúmeras fanarts kkkkkkkk Depois de um tempo a obsessão passou, mas assim que os livros foram lançados aqui no Brasil, eu comprei os três e agora tenho eles na estante :D Pretendo ler de novo pra ver como que tá a tradução, mas por enquanto são só planos.
Ahhh, já ouvi falar de The Raven King, não fazia ideia de que a trilogia se chamava All for the Game, e nem que a Galera tinha lançado tradução. Já vi fanart do livro, mas desconheço o enredo (totalmente desinformada). Nunca imaginaria que a escrita tem seus problemas, só via gente elogiando. Acabei de ver aqui que TRK é o segundo livro da trilogia, o que confirma o que você disse sobre o primeiro ser ruim kkkk
ExcluirAmei o review nos comentários 🫶 obrigada por matar minha curiosidade!
Obrigada pelas risadinhas que dei lendo essa publicação. Espero que a sua versão de 13 anos esteja bem com o processo do luto. Fico feliz que a versão de 23 esteja cuidado da cabecinha com uma profissional e sim, chorar na janela do ônibus molda caráter (já fiz mais do que gostaria de admitir). Sobre as mudanças, já estou ansiosa para ver! Eu adoro a forma que você escreve sobre seu cotidiano e o punhado de pensamentos aleatórios que moram na sua cabeça, acredito que vai ficar ainda mais legal e mais fácil para você criar, sem precisar de um molde ou um site de sinônimos.
ResponderExcluirGarota do 330
A Nanazinha de 13 anos já se conformou com a perda e agora estamos melhores! Felizmente eu já estava em terapia, então foi uma ajuda a mais pra lidar com isso. Ai que bom que você gosta, às vezes me acho meio confusa pelo tanto de pensamentos aleatórios, mas estou tentando ser mais coerente kkkkkkk
Excluir