31 outubro 2024

Não tem só redpill e incel no Reddit e eu posso provar

Eu costumava pensar assim também e tinha muito preconceito com o Reddit, assim como tenho com o Discord, apesar de usar ambos casualmente. (Desviando um pouco o assunto pra falar mal do Discord, eu realmente nunca encontrei 1 (uma) pessoa que não fosse mentalmente perturbada nos servidores do Discord. Piadas com o CAPS saturaram, mas dessa vez eu juro que falo de forma não irônica que todo mundo que eu já conversei no Discord devia dar uma passada lá. E olha que eu tenho propriedade pra falar, até porque eu mesma tenho conta no Discord e já tive que ir pro CAPS, mas isso é assunto pra outro post.)

Nem lembro pra que eu criei a minha conta no Reddit em 2020, mas era pandemia e todo mundo fez pelo menos uma coisa duvidosa pra acabar com o tédio (ou em decorrência de um surto) nessa época, então é compreensível. Só lembro que criei minha conta, usei por um tempo, larguei e depois, em 2022, recém diagnosticada, voltei pra entrar no r/bipolar2.

Aí eu larguei de novo 😊🫶

O que interessa é que há uns bons meses eu notei que o Yahoo Respostas foi morto e substituído pelo Reddit. Não importa a pergunta que você fazia no Google, sempre tinha alguém no Yahoo Respostas com a mesma dúvida em 2009. Mas agora, quando pesquiso, vez ou outra aparece alguém no Reddit perguntando a mesma coisa. Isso fez eu criar a mania de adicionar um “reddit” no final de qualquer coisa que eu jogo no Google.

Entrar nas comunidades (subreddits) é igual vaga de emprego: saber inglês é um diferencial, mas não é obrigatório. Isso porque os maiores subreddits são em inglês, mas tem uns brasileiros muito legais, inclusive o r/SubredditsBrasil é todo dedicado pra divulgar eles.

Pra provar pra vocês que tem algumas pessoas normais lá, vim falar sobre os subreddits que euzinha faço parte, outros que olho de vez em quando e mais uns que achei interessante. Se você tiver recomendações, pode deixar nos comentários, viu?

26 outubro 2024

É como disse o Pica-Pau...


No caso, minha cabeça inventa cada coisa...

Tem dias que eu não consigo sentir sono por nada e, em vez de contar carneirinho, eu fico pensando e refletindo sobre muitas coisas (inclusive, isso de contar carneirinho nunca deu certo pra mim).

Era 5 horas da manhã e, em vez de dormir, eu tava pensando sobre como eu acho que tenho obrigação de ser obcecada por tudo que eu gosto. Vou explicar:

Se eu gosto muito de uma cantora, pra mim, eu tenho que saber a maioria ou todas as músicas dela, porque se eu não conhecer uma música que seja e outra pessoa perceber isso, vai parecer que eu não gosto tanto dessa cantora quanto eu digo que gosto. Fonte: vozes da minha cabeça.

Uns anos atrás, a gente fazia cyberbullying chamando os outros de "poser" no Twitter, que significa não ser fã de verdade de alguma coisa, e esse termo era usado de uma forma tão pejorativa que ser chamado assim era o maior pesadelo de qualquer adolescente fangirl. Acho que essa fase da internet me traumatizou um pouco e me persegue porque mexe diretamente no jeito que eu enxergo os meus gostos e hobbies até hoje.

Eu adoro a Viola Davis, não só como atriz mas como pessoa também, mas eu não falo isso pra ninguém porque eu assisti tudo que ela já fez? Não, eu não assisti tudo, e aí minha mente desocupada faz parecer que a minha admiração por ela não é verdadeira ou que eu não gosto dela o suficiente — Nana não se menospreze por 5 minutos challenge.

Percebi que esse pensamento disfuncional acontece por dois motivos: eu me importo muito com a opinião das outras pessoas e fico com medo de um possível julgamento; e eu me comparo muito com outras pessoas que gostam das mesmas coisas que eu e aí se ela parece mais engajada do que eu, parece que eu sou menos fã do que ela e preciso me esforçar mais pra demonstrar que eu realmente gosto da pessoa ou da coisa. (Escrevendo esse parágrafo agora percebi que também rola uma competição dentro da minha cabeça onde eu preciso provar que sou mais fã que a pessoa que to me comparando 💀)

Não satisfeita vou dar mais um exemplo: thriller é o meu gênero favorito pra livros, só que eu não li todos os livros de thriller no mundo, inclusive os mais famosos, tem livros do Stephen King que eu nunca li 🤓 isso faz com que eu seja menos fã do gênero? Não sei, na minha opinião não, talvez pra certas pessoas sim, mas tipo assim, e daí? Quem se importa? Eu vou continuar gostando, independente se eu li 3, 10, 200 ou 5.000 mil livros thriller.

De repente tive uma epifania e percebi que não to nem aí.

Eu não preciso ser uma enciclopédia sobre os meus gostos só pra provar um ponto pra alguém, ou pra paranoia que inventei na cabeça. Não tem necessidade de transformar tudo numa obsessão, eu posso gostar das coisas de um jeito normal sem ficar me cobrando. Já me cobro pra tanta coisa, pra que vou me cobrar com isso que era pra ser o meu lazer?

É claro que quando você gosta de algo, consequentemente você vai consumir muito sobre, uma coisa leva a outra, mas, o que coloquei na minha cabeça é que eu não preciso, não sou obrigada, a consumir tudo sobre o meu interesse se eu não quero. Tem como gostar das coisas de um jeito casual. Simples assim.

Amaram esse character development?

24 outubro 2024

OUT 24 | Falando sobre tudo (e sobre nada ao mesmo tempo)


Outubro ainda não acabou, eu sei, mas meio que me deu vontade de fazer um recap dos últimos acontecimentos e, pra não ter que fazer dois posts iguais, vou juntar tudo numa coisa só.

Já comentei aqui sobre a minha péssima memória, por isso eu anoto todos os acontecimentos do mês pra não esquecer nenhum detalhe na hora de escrever o post. Acontece que esse mês eu fui completamente inútil na skin blogueira e não anotei nada por pura preguiça (o^▽^o)

Só lembro de 2 (duas) coisas realmente relevantes: o Liam Payne morreu e eu voltei pra terapia (juro que os dois não estão relacionados, mas podiam estar).

Sim, eu fui uma pré-adolescente obcecada por One Direction e ainda ouço os álbuns até hoje. Eu falo que é pra curar a Nana de 13 anos interior, mas a verdade é que as músicas são realmente muito boas — Night Changes e Walking in the Wind me salvaram quando ninguém ao menos tentou.

Não vou mentir pra vocês, depois que a banda acabou, eu não comecei a acompanhar a carreira solo de nenhum dos cinco. Do Liam, só conheço uma música (ou podem ser duas músicas diferentes que eu acho que são a mesma música!) porque virou polêmica e meme no Twitter, segue imagens:

Tem toda a discussão sobre ele ser ou não uma pessoa boa, que eu não vou entrar no mérito, mas acho válido. A Halsey postou um texto sobre a morte dele em que ela conseguiu expressar esse luto meio confuso em um trecho assim:

"Eu sei que as pessoas mudam e o luto é incerto ou complicado quando está ligado a uma boa lembrança ou ao sentimento que uma pessoa lhe deu, e não tangivelmente à própria pessoa.”

Daí percebi que quem estava sofrendo era a Nana de 13 anos e não a de 23, e que eu estava lamentando os momentos felizes que vivi onde ele também estava “presente” e não lamentando a perda dele exatamente. Mas o que mais me doeu foi perceber que eu nunca vou poder realizar o meu sonho de pré-adolescente indo em um show da One Direction com os cinco juntos…

De qualquer forma, espero que ele esteja em paz e que a família encontre conforto logo.

Uns dias antes da notícia sobre o Liam, eu voltei pra terapia porque, sendo sincera, estava passando por maus bocados (detalhe: por motivo nenhum!!!!!) Realmente, literalmente nada aconteceu, mas lá estava eu chorando no ônibus voltando pra casa da faculdade. Uma humilhação que molda caráter, eu diria. Como tudo tem limite, decidi ir me tratar, mas dessa vez com uma profissional de verdade e não com vídeos no TikTok.

Na última terça, descobri uns blogs muito legais e isso me fez pensar sobre o meu próprio blog. Cheguei a conclusão de que venho usando uma abordagem muito séria quando, na verdade, eu busco uma coisa mais descontraída. Dá pra encontrar o meu senso de humor em um parágrafo ou outro, mas eu tava escrevendo os posts quase como uma redação do ENEM com o site de sinônimos aberto. Não é bem isso que eu quero, então estou pensando nas mudanças que vou fazer.

Não ironicamente me sentindo uma diva pop pensando no conceito do próximo álbum e qual imagem vou adotar pra campanha de divulgação tal qual a Ariana faz.

21 outubro 2024

Os lançamentos de k-pop que mais gostei em 2024

Eu sei que o ano ainda não acabou oficialmente e pode ser que ainda tenha um lançamento futuro que entre pra essa lista, porém, logo o Spotify para de contar os streams para o Wrapped e eu sou ansiosa. Então, sim, vou fazer uma humilde lista com as músicas de k-pop que mais gostei em 2024 em pleno outubro, por que não?

Já adianto, não teremos boygroups nesse post pelo simples fato de eu não acompanhar nenhum e também porque nenhum comeback vindo de um chamou a minha atenção.

14 outubro 2024

Talvez eu tenha kin na Dory

Mas Nana o que é ‘ter kin em alguém’? “Kinning” é quando você se identifica com um personagem (como a história do personagem, personalidade, aparência, traumas, ou todas as opções anteriores).

Particularmente falando, eu sou bem exigente com os meus kins. Pra eu admitir que me identifico com um personagem eu realmente preciso fortemente me identificar com ele, pra algo além de apenas um traço da personalidade. Por exemplo, a Lisa de Os Simpsons gosta de ler e eu também, mas, pra mim, isso não é suficiente pra eu ter um kin nela, percebe?

Sou tão rígida quanto a isso que até hoje só tenho um kin, que é no Uenoyama Ritsuka do anime/mangá Given (inclusive, fica a recomendação). Se não fosse pelo fato de ele ser um homem e fictício, eu diria que somos exatamente a mesma pessoa. Suspeito que me vigiaram por um tempo sem eu saber pra criar ele.

Enfim, a minha questão com a Dory é que ela sofre de short-term memory loss (quando você não retém informações que acabou de receber, ou seja, sua memória a curto prazo é péssima) e eu também passo por isso. Claro que não de forma absurda quanto mostra nos filmes, mas parecido.

No meu caso, existem muitas causas pra esse problema: a) ansiedade, porque ela pode prejudicar a atenção e concentração; b) estresse, porque estudos apontam que o estresse recorrente provoca liberação excessiva de cortisol e isso atrofia as regiões cerebrais responsáveis pelo armazenamento de informações; c) bipolaridade, porque perda de memória é um sintoma cognitivo do transtorno (sim, sou diagnosticada); d) uma junção de tudo isso?

A teoria que eu mesma inventei, e que até faz um pouco de sentido, é que talvez eu seja ansiosa no nível de dar muita importância pra coisas irrelevantes e isso não deixa espaço no meu cérebro pra informações realmente relevantes. É como estar assistindo um filme e, em vez de prestar atenção nos principais, você fica prestando atenção nos figurantes no fundo da cena.

Sei que a culpa não é minha, até porque não escolhi não lembrar das coisas, mas ainda assim me julgo demais. Em certos momentos, eu me acho extremamente burra, de exemplo, já perdi as contas das vezes em que precisaram me ensinar algo e 2 min depois eu já tinha esquecido tudo mesmo prestando toda a minha atenção. Além disso, algumas pessoas se sentem pessoalmente magoadas com a minha falta de memória por acharem que eu não presto atenção nelas — desculpa não lembrar a sua cor favorita, eu não gosto menos de você por isso, ok? Nem preciso dizer que criei uma insegurança em volta disso, né? Acho que tá bem claro.

Lembram dessa cena no gif acima no filme Soul? Eu queria que nossa mente fosse cheia de arquivos assim e quando precisássemos consultar alguma informação ou lembrança ela estaria lá.

Mas me conta, você tem kin em algum personagem?

05 outubro 2024

A incerteza do “pra sempre” e o luto pelo fim

Quero começar esse texto falando de G.

Nos conhecemos em 2016, eu com 15 e ela com 13, em um grupo para fãs de SEVENTEEN, grupo de k-pop. Tinha muitas outras pessoas lá e a gente acabou se desencontrando, não éramos próximas, se trouxessem o histórico de conversas de volta, seria possível ver que trocamos pouquíssimas palavras. Mas o tempo passou e nós, eventualmente, graças a certos acontecimentos, por acaso viramos amigas, e depois melhores amigas.

Até então eu não acreditava nessa coisa de ‘melhor amigo’, achava até meio infantil, mas G fez eu mudar de ideia. Hoje sei que esse termo existe porque a definição dele é o que ela era pra mim.

Nos vimos pessoalmente uma única vez, em 2017, quando fomos no show do Dreamcatcher, outro grupo de k-pop, mas essa distância nunca atrapalhou o laço que cultivávamos. As conversas eram diárias e não tinha essa de “Oi amiga, tudo bem?”, a gente pulava direto pro assunto.

Não existia barreira na nossa amizade, se algo precisava ser dito, então dizíamos. Eu sabia que a DM dela era um espaço aberto, sem julgamento, que eu podia ser eu mesma e esperar o mesmo dela. Era tudo muito recíproco.

G sabia que alguma coisa estava errada pelo jeito que eu escrevia ou pelo tom da minha voz nos áudios que eu enviava. Ela me conhecia mais do que eu mesma, ao ponto de não precisar me perguntar certas coisas por já saber todas as minhas respostas. Se não fosse pela distância, eu a acusaria de usar telepatia porque exagero em dizer que até meus pensamentos ela conseguia decifrar.

Tínhamos muito em comum ao mesmo tempo que éramos completamente diferentes, mas não pensem que essa diferença nos afastava, muito pelo contrário, era o que mantinha o equilíbrio na nossa amizade. Ela era cores pastéis e eu preto, ela era boazinha demais e eu bruta demais, ela era água e eu fogo, ela era religiosa e eu cética, ela era uma romântica incorrigível enquanto eu passava longe do amor… Apesar de demonstrá-lo diariamente a ela.

Ela deixou de ser apenas uma amiga virtual pra estar totalmente inserida no meu dia a dia, as minhas amigas sabiam de G e minha mãe e irmã tinham o número dela no WhatsApp. Vez ou outra pessoas da minha convivência me perguntavam: “E a G? Como tá?”.

Infelizmente, a época em que éramos amigas também foi a minha época mais mentalmente conturbada. Deve ter sido muito difícil, mas ela esteve presente em todos os meus episódios. No sentido figurado, ela nunca soltou a minha mão.

 
G, uma vez, disse que lembrava de mim nesse verso de "My Tears Ricochet".

Foi assim até 2022. Por um destino final inesperado, nos afastamos e paramos de nos falar. Nós não brigamos e até tentamos, umas duas ou três vezes, reatar o que passamos construindo por seis longos anos, mas as paredes já tinham sido demolidas, o teto estava descoberto e o lugar que antes eu chamava de casa não existia mais.

Sinto falta de passar madrugadas juntas rindo das coisas mais bobas. Sinto falta de comentar com ela sobre os comebacks de cada grupo de k-pop. Sinto falta dos áudios podcast dela (que eu não podia acelerar porque a DM do Twitter não tem essa opção). Sinto falta de falar mal de pessoas que nos fizeram mal pelo menos umas quatro vezes por semana. Sinto falta das nossas piadas internas. Eu sinto muito a falta dela.

Nunca me vi numa realidade sem a G comigo, então eu tinha a plena certeza de que nossa amizade seria pra sempre, mas a vida me deu uma rasteira e aconteceu: ela está lá e eu aqui. Isso alugou um triplex na minha cabeça, porque agora eu tenho muito medo de me iludir ao pensar que algo vai ser pra sempre de novo.

Eu sei e sempre soube que “nada é pra sempre”, ainda assim, tem certas coisas que a gente se apega na esperança da exceção, como era com minha ex-melhor amiga, eu pensava genuinamente que com ela seria diferente. Bom, não foi, e esse é o problema.

Fico ansiosa pensando em muitos assuntos, mas pensar no futuro + fim de ciclos me deixa 200% ansiosa. Tenho dificuldade em aceitar que coisas boas chegam ao fim. É horrível viver um ciclo já pensando em como ele vai acabar, mas é o que tem acontecido comigo. Minha ansiedade me priva de aproveitar as coisas, de me apegar em pessoas, por puro medo de sofrer com o fim posteriormente.

Quando paro pra refletir sobre certos momentos, até agradeço por terem ficado no passado. Tem situações que a gente torce mesmo pra acabar e ter certeza de que não é pra sempre é um alívio, mas atualmente estou vivendo momentos tão legais e me dói pensar que um dia isso pode se tornar apenas mais uma lembrança e não mais a minha realidade.

Esse meu medo do fim se intensificou com o afastamento entre G e eu e o início do meu namoro. Tenho tanto medo de perder o meu namorado, que não sei o que faço com a certeza de que nada é pra sempre. Não acho de bom tom estar em um relacionamento pensando no término, então eu evito ficar ponderando sobre, mas se eu estivesse na terapia, esse com certeza seria um tema recorrente.

Entendo perfeitamente que o encerramento de um ciclo não deve ser sempre visto com negatividade: você pode ter saído de um emprego pra ir pra um ainda melhor, por exemplo. Eu não consigo ser assim, mas quero um dia alcançar esse nível de otimismo.

02 outubro 2024

SET 24 | Setembro amarelo viu… eu tô falando… esse mês…

Esse mês meus divertidamente tiraram férias, daí a ansiedade tomou conta da mesa de controle e ficou exatamente assim:

No início de setembro foi o aniversário de um amigo do meu namorado e seria a primeira vez que eu veria o grupo de amigos dele. Eles já me convidaram pra outros rolês outras vezes, porém eu sempre acabava inventando uma desculpa pra não ter que ir, não por não querer conhecer eles, mas por insegurança mesmo.

Eu não sou exatamente tímida, só que fico retraída conhecendo novas pessoas porque acho que eu não tenho repertório pra manter uma conversa com ninguém. Fora que sou sincera e direta demais, e às vezes confundem com grosseria. Por isso, acabo me tornando aquela pessoa paralisada e tenho muito medo de passar uma imagem de antipática.

Fiquei muito ansiosa com a possibilidade dos amigos do meu namorado não gostarem de mim e eu me sentir desconfortável e querer ir embora. Dessa vez eu não podia aparecer com desculpa, eu já tinha esgotado as minhas fichas e precisava encarar a situação.

Durante as primeiras horas que a gente estava no bar, as vozes da minha cabeça ficavam igual ao gif acima, sabendo do meu potencial depois que pego intimidade, porque até o momento eu só estava sendo awkward. Eu consegui me soltar depois de um tempo graças ao álcool e aí tudo ficou mais leve. Deu tudo certo, yay! Nana 1 x 0 Ansiedade.

A Bienal foi no final de semana seguinte. Fiz um post sobre a minha experiência aqui, mas lá eu não disse que antes do evento chegar, eu fiquei bem ansiosa e com a expectativa alta. No dia anterior eu parecia criança animada com o passeio da escola, separando a roupa, organizando mochila, etc. Até acordei mais cedo que o comum no sábado.

Dias depois, precisei fazer um ultrassom pra certificar que meu DIU não saiu do lugar. Minha ansiedade dispara quando preciso fazer qualquer tipo de exame e com esse não foi diferente. Fico pensando nas coisas que podem dar errado: e se eu descobrir um câncer? Uma infecção? E se o DIU tiver saído do lugar? Pior, e se eu estiver grávida? Os 10 minutos que esperei até ser chamada foi os mais demorados da minha vida. O resultado sai na hora e logo eu fiquei sabendo que estava, sim, tudo bem hahaha 😂

A semana que tive palestras na faculdade foi a única que a ansiedade descansou, mas não durou muito porque na semana seguinte começava a semana de provas. Eu sou insegura, pessimista e me deprecio constantemente, então eu nunca acho que vou tirar boas notas mesmo estudando. Tenho muitas evidências de provas passadas pra me tranquilizar e achar que vou bem, mas sempre acho que dessa vez não vai ter como, dessa vez é a vez de eu ir mal pela primeira vez.

Com tanto protagonismo que a ansiedade teve esse mês, não é de se surpreender que minha disidrose voltou. Pra quem não sabe, disidrose são bolhas bem pequenininhas cheias de líquido que aparecem nas mãos, dedos e pés, elas causam principalmente coceira intensa e sensação de queimação no local (aqui um vídeo). Pesquisando no Google, não dão uma causa específica, mas a dermatologista que fui disse que é ansiedade e estresse, e eu acredito nela. Já voltei a usar minha pomada e logo elas somem.

Para as mídias consumidas durante o mês: li apenas um livro, que já fiz resenha aqui no blog, mas foi um livro tão bom que valeu por cinco; assisti o primeiro filme do Sonic (2020) e achei engraçadíssimo, também assisti Ex Machina (2014) e Divertida Mente 2 (2024); para música, ouvi muito o HIT ME HARD AND SOFT da Billie Eilish.


Meu last.fm em 30 de setembro de 2024.

Fiz muitas mudanças no blog durante setembro todo. No começo do mês mudei as cores pra branco e vermelho, depois adicionei uma página de contato, mudei o link pra seguir o blog pro final da barra lateral e acrescentei um gatinho fofo junto, troquei e aumentei a fonte do texto, adicionei um widget do Status Cafe também na barra lateral, organizei e acrescentei algumas coisas na página Sobre e mudei o rodapé do blog pro meu quote favorito. Mantive essas mudanças, porém troquei o layout do blog pra esse azul e amarelo, gostasse?

Além das alterações que fiz aqui, eu criei um Neocities pra manter um journal dos mangás que leio. Quebrei a minha cabeça pra entender como esse site funciona, fiquei mais de 3 horas pra criar um design simples, mas ficou do jeitinho que eu queria. Vou deixar o link aqui pra quem quiser visitar, mas também dá pra acessar pela imagem na barra lateral.

É isso amorecos, um bjo 💋