22/04/2025 4 min de leitura

Um pouco do blogueiro em 8 perguntas!

A Mi do Em outras notas me marcou numa tag bem interessante. Fiquei muito contente porque é a primeira vez que lembram de mim e me marcam em posts assim (podem continuar, inclusive!). Vou deixar o post original dela aqui. Enfim, essa tag consiste em responder algumas perguntinhas sobre o blog e minha presença na blogosfera, que é um ótimo jeito de vocês conhecerem mais sobre o nanaview e euzinha aqui.

Sem mais delongas!

Qual é a história por trás do nome do teu blog?

De primeiro momento, eu diria que a história é que não tem história. Mas, pensando melhor a respeito, eu digo que a minha vida toda eu não tive apelido, e eu odiava o meu nome por ser tão comum e sem graça. O máximo que rolava pra mim era colocar o meu nome no diminutivo e é isso. Na escola, eu não era a única com meu nome na turma, mas a outra ficou com o apelido no diminutivo e eu era apenas o meu nome normal mesmo. Aí em algum momento depois de 2020, eu surtei e comecei a exigir que meus amigos me chamassem de Nana, um apelido carinhoso que uma amiga muito querida me deu.

Quando pensei em criar o blog e chegou na parte de escolher um nome, eu queria algo que levasse Nana junto, pois é assim que eu quero que as pessoas se lembrem de mim. Sei que não é um apelido lá tão original, mas eu até que curto, principalmente pela bagagem emocional em volta dele. O “view” no final, sendo honesta, foi só pra fazer um charme. Na hora, eu não pensei tanto sobre essa palavra e o significado que teria, mas hoje falo que Nana + view é um jeito de dizer que as coisas postadas aqui tem o meu jeito de visualizar as coisas.

Quando, e como, surgiu a ideia de criar um?

O listography é um site bem simplão pra organizar suas listas e, por mais que hoje em dia eu não use mais, eu gostava muito de stalkear o perfil dos outros. Durante uma das minhas stalkeadas, acabei esbarrando em um blog pessoal e achei o máximo! porque, pra mim, blogs não existiam mais. Quando vi que, na verdade, ainda existiam, sim, e tinha toda uma pequena, porém muito fiel, comunidade em volta, na hora pensei em participar também.

Você tem, ou já teve, outros blogs além desse aqui?

Meu primeiro blog foi aos 9 anos, em 2010. Se não me engano, os blogs estavam em alta nessa época, por isso tive um. Mas também porque sempre gostei de escrever. Lembro do nome até hoje, mas vou poupar vocês da breguice. Por incrível que pareça, ele era bem visitado até. Eu mesma fazia os layouts, que não era pouca bosta, não. O fim dele foi trágico: exclui minha conta no Blogger sem querer, sim, sem querer. Como você exclui uma conta sem querer? Excluindo, oras. Enfim, eu não lembro sobre o que eu postava, mas lembro que às vezes eu falava sobre música.

Já pensou em criar para além dos textos para blog?

Resumindo: Não.

Eu me expresso absurdamente melhor por textos. Talvez no futuro eu possa expandir pra outras mídias, mas, por enquanto, fico só na minha zona de conforto mesmo.

Você se inspira em algum outro blog? Se sim, qual ou quais?

Pra conteúdo, não. Claro que quando vejo um post diferente que gosto, acabo trazendo a ideia pra cá, mas 99% do que eu posto aqui vem da minha cabeça e da minha vontade de compartilhar ou registrar algo. Eu me inspiro bem mais em layouts, juntando várias referências numa ideia só e aí aplico no blog.

De que maneira a blogosfera influenciou a sua vida fora do digital?

Todo final/início de mês eu posto aquele recap das coisas que aconteceram nas últimas semanas. Por causa disso, agora presto mais atenção às coisas que acontecem na minha vida e ao redor de mim. Eu vivia praticamente no automático e apagava da mente tudo que ficava no passado. Felizmente, não é mais assim.

O que diria para alguém adentrando a blogosfera?

Se divertir tem que ser o seu objetivo principal.

Complete a frase: “Para mim, a blogosfera é… [ ___ ].”

Acolhimento.


No mais, é basicamente isso. Pra responder a tag, eu marco a Vaneza, do Garota do 330; a Cami, do Litorais; e qualquer outra pessoa que queira fazer também. Respondam quando der na telha ou quando estiverem sem ideias pra post.

Esse post faz parte do BEWA 2025.

16/04/2025

nanaReview #2: Ruby — JENNIE

Eu sinto falta do BLACKPINK junto, mas não dá pra negar que a Jennie, Lisa e Rosé trabalham muito melhor como solistas. Das três, o estilo que menos gostei foi o da Rosé, mas não por achar ruim, só por não ser my cup of tea mesmo. Até então, a Lisa era a que mais tava me agradando. Só que a Jennie sempre foi a minha bias e eu tava mais do que ansiosa pra poder ouvir o trabalho dela.

Quem acompanhava o grupo perto o suficiente sabe que a Jennie não tinha (ou se tinha, era muito pouco) liberdade criativa. Mas, de alguma forma, mesmo sem ter acesso à maior parte das criações dela, a gente sabia que ela era muito boa 🥰 O Ruby só confirmou isso.

Artista: JENNIE
Álbum: Ruby
Lançamento: 7 de março de 2025
Gênero: Pop/Hip hop/R&B
Duração: 41:30
Nota: 7.8

07/04/2025

Morando sozinha e outras coisas

Mais um mês passou e mais uma vez venho aqui contar pra vocês como que foi.

Sendo muito sincera, acho que passei boa parte de março ansiosa o suficiente pra esquecer tudo que aconteceu nele e só lembrar da minha ansiedade, mas as poucas coisas que lembro vão estar aqui. Eu poderia ser mais organizada e contar por ordem de acontecimento, começando do início do mês até o final dele. Não vai rolar.

Comentei nos meses anteriores que agora estou morando sozinha e algumas pessoas sugeriram que eu compartilhasse a minha experiência aqui no blog. Isso me animou bastante porque 1. me deu ideias pra posts; e porque 2. tem gente que realmente lê o que eu escrevo.

O que eu percebi: A geladeira gasta muita luz e comer é muito caro. Agora que a conta de luz vem diretamente do meu bolso, fiquei paranoica com todos os eletrodomésticos da casa. Eu tiro tudo (ou quase tudo) da tomada quando não estou usando na esperança de isso economizar alguns centavos no mês seguinte. Com isso, descobri que a geladeira é o que mais gasta por ficar ligada o tempo todo e o fato de eu não poder fazer nada sobre isso me deixa agoniada. Além disso, é impossível fazer despesa no mercado e gastar menos de R$ 300. Não preciso nem comentar como é chato não só ter que decidir o que vou comer diversas vezes por dia como também ter que precisar cozinhar.

Fora todas as coisas chatas, morar sozinha tá sendo uma experiência positiva, no geral. A melhor coisa de todas é deixar algo de um jeito e ir dormir sabendo que quando eu acordar, vai estar lá do mesmo jeito que eu deixei antes. Uma paz indescritível.

Muito diferente da minha faculdade, que eu não to tendo paz nenhuma! Eu to no terceiro semestre e percebi que só estudo com gente burra. Longe de mim ser prepotente, gente, mas não dá.

Pela primeira vez no curso, recebemos três trabalhos que exigiam normas ABNT. Me responsabilizei pra formatar o trabalho (sabendo da incapacidade alheia) e a única coisa que pedi foi que minhas colegas enviassem a pesquisa delas por e-mail junto com o link da fonte (lembrem disso).

Quando fui abrir o meu e-mail, tava lá as pesquisas de uma página só, que basicamente copiaram e colaram do site, sem a porcaria do link. Ou seja, fiz o trabalho todo sozinha, né, porque fiquei com preguiça de pedir que corrigissem e me mandassem de novo.

Uma das abençoadas percebeu que eu tinha feito 2 dos 3 trabalhos praticamente sozinha e se ofereceu pra fazer o último. Eu, tola, deixei. Um trabalho que era pra ter no mínimo 10 páginas (instrução dada pela professora), veio só com 2 páginas e SEM REFERÊNCIAS. Juro 🫠 Só que dessa vez eu não fiz, não. Respondi falando que tava faltando coisa e pedi pra fazerem de novo, porque eu me recuso perder ponto por incapacidade alheia.

Se vocês me permitem reclamar mais um pouco, uma das meninas no grupo ficou me enchendo a porra da paciência pra eu enviar o trabalho. Ela fez alguma coisa? Não! Mas tava lá, me ligando desesperadamente pra saber dos slides. Vocês acreditam que quando chegou na hora da apresentação, essa querida leu? Tipo, só leu o que tava escrito no slide e foi essa a participação dela ❤️ Não sei nem expressar em palavras o ódio que eu senti.

Enfim, ainda falta entregar e apresentar trabalho, mas to tão esgotada mentalmente que só to seguindo automaticamente, sabe? Não sei quando vou postar esse post, mas na semana do dia 7/4 começam as minhas provas e eu to nervosa com isso. Já falei sobre isso aqui e continuo achando que vou mal.

Moving on...

Durante essas entregas de trabalho, um professor elogiou muito a formatação do meu. É claro que tem toda a questão de validação que eu preciso e tal, mãs eu fiquei muito feliz e percebi que não sou tão inútil quanto minha cabeça fez eu pensar que sou.

Há dois anos, trabalhei num lugar que era movido por metas e eu não me adaptei com a produtividade frenética. Por causa disso, comecei a pensar que eu não sabia trabalhar. Minha confiança, que já não era muita, foi pisoteada.

Só que março fez eu perceber que eu não presto pra metas abusivas (quem é que presta?), mas eu presto muito pra coisas tecnológicas: Photoshop, VS Code, Pacote Office, Notion… Fiquei feliz com essa nova percepção e possível aumento de confiança.

Falando em coisas que presto, eu basicamente terminei o meu Neocities. Ainda falta fazer algumas páginas, mas o principal tá pronto. Eu fiquei dois meses 100% focada nele, então agora queria focar a minha atenção em outra coisa. O problema é que aprender código tá sendo muito divertido e eu recém descobri o Eleventy (11ty), um programa que achei meio complicado, ou seja, só vou descansar quando eu aprender a mexer nele.

Porque to conhecendo mais de código, tenho vontade de elaborar mais o design daqui do blog, mas gosto desse tema minimalista que tá agora, então não sei.

Por favor, não me perguntem das notícias de março. Não lembro de nada a não ser do carnaval e do Oscar. Não assisti Anora nem Ainda Estou Aqui, mas assisti Flow.

Ouvi muito o álbum da Jennie, e foi basicamente tudo o que ouvi durante o mês todo. Quero fazer uma review dele aqui pro blog, assim como também quero fazer review do álbum deluxe da Ariana, que ainda não ouvi.

Pra registro: To jogando Pokémon TCG Pocket, Pokémon GO e Pokémon Black. Também comecei um pouquinho de Animal Crossing: New Horizons. Minha ideia é deixar esses assuntos pro meu Neocities, mas se quiserem saber do meu progresso/experiência com os jogos que venho jogando e com os que pretendo jogar, posso trazer pra cá também (* ^ ω ^)

Pra finalizar, a Lana tem um projeto bem legal que consiste em publicar um post por semana no mês de abril, o BEWA (Blog every week in April). Quero movimentar o blog, então achei uma boa ideia participar. Vou deixar o link aqui pra quem quiser conferir a página do projeto.

01/04/2025

Adolescência

No dia 13 de março a Netflix lançou um minissérie de 4 episódios chamada Adolescência, que conta sobre Jamie Miller, um estudante de 13 anos, que é preso sob acusação de assassinar uma colega de classe.

O foco desse texto não é ser uma review, apesar de conter opiniões pessoais minhas. Eu quero, principalmente, expressar a minha indignação quanto à recepção de algumas pessoas à minissérie.

Eu gosto de consumir mídias com tema criminal, mas não foi esse o motivo que me fez ir assistir Adolescência.

Eu vi no Twitter uma pessoa comentando como está cada vez mais comum encontrar jovens como o Jamie na vida real. Nas replies, tinha pessoas elogiando a atuação do Owen Cooper (ele faz o Jamie) e citando o terceiro episódio, que é focado no encontro do Jamie com uma psicóloga.

Pra ser sincera, eu tenho muito interesse pela parte psicológica que envolve um crime, então me chama muito a atenção quando esse tipo de conversa acusado-psicólogo é mostrado.

Abri a Netflix e comecei a assistir.

No primeiro episódio, eu tava assistindo como uma série de crime qualquer, que o papel do telespectador é acompanhar a investigação e o desfecho dela. A gente tenta adivinhar o que aconteceu, se o acusado realmente é culpado, o motivo do crime. Depois, vemos a investigação chegar ao fim e essas perguntas serem respondidas. Mas esse não é o caso de Adolescência, e muita gente não entendeu isso.

Na minha opinião, do segundo episódio em diante, é explícito que o objetivo da série não é ser uma série investigativa. Claro, aconteceu um crime e a gente quer saber se realmente foi o Jamie e, se sim, por que ele fez isso. Mas, muito acima disso, a série fala sobre o crescimento da misoginia nas gerações mais novas, sobre a falta de respeito que eles têm por figuras de autoridade, sobre como tem um porrada de coisa acontecendo na vida dos adolescentes que os adultos nem fazem ideia.

E eu nem estou sendo aquele tipo de pessoa que inventa significados e críticas só pra dar uma profundidade e importância que não existe. Adolescência é uma crítica. E não sou só eu que estou falando isso.

Mas as pessoas ficaram chateadas porque a série “não mostrou” o desfecho da investigação.

Eu me pergunto: A série falhou em comunicar o seu objetivo ou as pessoas não sabem mais interpretar sem que algo seja diretamente explicado a elas?

A produção optou pelo plano sequência, que é quando uma cena inteira é filmada sem cortes. E eu entendo que, às vezes, pode ser overwhelming, ou, dependendo da cena, meio tedioso. Mas, acredito de verdade que, pra essa minissérie, essa escolha foi perfeita. Por isso, não admito ver pessoas falando sobre como o terceiro e quarto episódio foram “boring” ou “sobre nada”.

A conversa entre o Jamie e a psicóloga Briony no terceiro episódio é de tirar o fôlego de tão intensa. A atuação do Owen Cooper e da Erin Doherty é absurda. São 52 min de cena sem corte que quando termina, você só consegue pausar os créditos e olhar pro teto em completo silêncio.

No meu caso, foi o que aconteceu: Fiquei olhando pro teto em silêncio. Aí depois eu chorei. Muito. Até agora não sei explicar direito de onde veio essa reação, mas acho que, como mulher, entendi perfeitamente a posição da psicóloga em relação aos homens que aparecem no episódio, incluindo o Jamie, que “tem apenas 13 anos”.

Ser mulher é difícil pra caralho e quando terminei o episódio, pensei: “Era difícil, continua sendo e, aparentemente, sempre vai ser”. Isso me deu uma tristeza muito grande.

Eu tenho só 24 anos, mas depois da série me peguei pensando: “Se eu tiver um filho, ele pode acabar assim. Se eu tiver uma filha, ela pode acabar morta pelo filho de outra pessoa”. Foi como se pegassem a realidade e esfregassem na minha cara, sabe? Caiu a minha ficha e doeu bastante.

O último episódio encerra a história mostrando do ponto de vista dos pais do Jamie. Não, não vai ter o Jamie no tribunal. Não, não vai ter o Jamie indo pra cadeia. A série não é pra isso. Ela faz uma crítica e pra bom entendedor, meia palavra basta. Então, não precisava de mais episódios e não precisa de uma segunda temporada.

O objetivo de Adolescência não é fazer você terminar a sua maratona com uma sensação de que “a justiça foi feita”. O fim é amargo e a gente não pode fazer nada sobre isso.

Eu só espero que essa impotência não se aplique à vida real também.

Esse post faz parte do BEWA 2025.

13/03/2025

A linha tênue entre ser coitada e ser babaca

Esse post foi escrito em setembro/2024 e ficou nos meus rascunhos desde então. Decidi publicar porque valorizo esse momentos que sou sincera sobre o que sinto e faço uma reflexão enriquecedora em volta.

Esses dias senti uma coisa e pensei em discorrer sobre ela aqui no blog, porque me faria bem colocar pra fora os pensamentos que eu estava tendo, porém anotei algumas frases soltas e só abri o rascunho do post agora, uma semana depois, ou seja, talvez esse desabafo não saia tão espontâneo quanto sairia se eu tivesse escrito enquanto estava chateada.

Não vou dar tantos detalhes porque não vai fazer diferença saber de mais ou de menos.

Enfim, sem mais delongas, o que quero dizer é que é muito ruim culpar uma pessoa por coisas que a gente sabe que ela não tem controle, tipo quando a gente marca algo com alguém e a pessoa não comparece por causa de um contratempo. Mas mesmo sabendo que não é justo culpa-la, ainda assim é quase que impossível não se sentir magoada com ela.

O pior é que tento amenizar a situação repetindo “tá tudo bem” muito mais pra me convencer de que não foi nada do que pra tranquilizar a pessoa que insiste em pedir desculpas pelo vacilo.

Talvez não seja cabível atribuir a culpa a alguém em momentos de impotência como esse, mas nosso ego fala mil vezes mais alto quando sentimos que uma pessoa possivelmente não teve consideração conosco. Dá raiva. Dá vontade de ignorar ela por completo ao mesmo tempo que você abre o bloco de notas pra escrever o textão que se forma na sua cabeça. Pode ser errado, mas é verdadeiro.

É legal abraçarmos todos os nossos sentimentos, principalmente os que são vistos negativamente, porém eu diria que na teoria é infinitamente mais fácil do que realmente é. Depois que a frustração passa e você, mentalmente, perdoa aquele que sem intenção te magoou, é complicado abraçar o sentimento que agora você se arrepende e sente culpa por ter sentido.

Exagerei na hora de reagir ao desapontamento? Exagerei na hora de reagir ao desapontamento. Intensifiquei pensamentos que só faziam sentido porque estava com o ego ferido e não porque eram verdade mesmo sabendo que era babaquice da minha parte pensar tais coisas? Sim! Fui um tantinho estúpida, eu sei, mas não é por causa disso que eu preciso desconsiderar o que eu senti porque, gostemos ou não, por mais que seja negativo, também é válido.

11/03/2025

Compartilhando o básico que sei sobre CSS e HTML

Pra Vaneza, ou qualquer um que queira aprender.

Falando sobre a minha experiência, comecei a mexer com código de um jeito bem tímido no Tumblr. Eu pegava os temas que gostava e aprendia a alterar uma coisa ou outra, como cor de link, tamanho da área de posts, ajeitar o menu de navegação…

Aí, aos 10 anos, criei um blog aqui no Blogger mesmo e foi onde aprendi a maior parte das coisas que sei. Na época, era possível encontrar milhares de tutorais pra todo tipo de personalização. Infelizmente, hoje em dia a realidade não é mais a mesma (μ_μ) Mas então, por onde começar?

Primeiro, é importante lembrar que você pode codificar usando vários tipos de linguagem, mas pra criar uma página simples na internet o essencial é HTML e CSS. Pra entender como funciona, vamos imaginar que você está montando uma casa:

  • O HTML seria a estrutura da casa, como os tijolos, paredes e o telhado. Com ele você escolhe o que vai ter nessa casa: quantas portas, janelas, cômodos. Em um site, isso seria os títulos, textos, imagens e links, por exemplo.
  • O CSS é a decoração da sua casa. É pintar as paredes, escolher os móveis, pendurar os quadros. No site, o CSS define as cores, tamanhos de fonte, se um texto é azul ou vermelho, se um menu é grande ou pequeno.
  • E aí temos o adicional: JavaScript. Ele não é extremamente necessário pra construção da sua casa (ou site), mas usar ele traz umas funções legais. Na nossa fic, seria como instalar uma campainha. É necessário? Nem tanto, as pessoas ainda podem bater palma no portão, mas ter uma é bem funcional. Voltando pro site, é quando você consegue filtrar um conteúdo ou quando um formulário avisa que falta preencher algo.

Minha recomendação: de início, foque somente nos dois primeiros.

Caso o seu interesse seja personalizar o seu blog, é um processo mais simples. Não faço ideia como é o código do Wordpress, mas aqui no Blogger você acessa o código do seu blog indo em Tema > abrindo o menu escrito Personalizar > Editar HTML. Apesar do nome, recomendo você alterar somente partes do código CSS, até porque o HTML propriamente dito é o conteúdo que você adiciona em Layout, Páginas e Postagens.

No Neocities é diferente. Basicamente, cada página é um documento no formato .html e lá não tem um menu como no Blogger pra você escolher o que quer e como quer. É TUDO código! Então, infelizmente, o básico de HTML e CSS é necessário.

Até existe templates pro Neocities, como é no Tumblr, mas não é tão comum e acho que é bem mais legal você ter um site com sua cara e personalizado do seu jeitinho.

Aqui tem um guia pra iniciantes: Absolute beginner's guide to Neocities.

Links úteis

Na minha opinião, o W3Schools é o melhor site pra aprender o básico. Eles têm uma página pra HTML e outra pra CSS. Na barra lateral esquerda é onde ficam os tópicos e cada “lição”. É interessante dar uma checada.

Já o CodePen é ótimo pra testar os seus códigos, e é gratuito. Ele dá uma pré-visualização de como sua página tá ficando e atualiza a cada mudança que você faz. Usava muito no começo pra fazer as páginas do meu Neocities.

  • Sadgrl's Layout Builder: Muito bom pra você fazer uma base pro seu site se você não sabe como criar um código do zero. É um jeito bem fácil de determinar coisas como barra lateral, tamanho do cabeçalho e o menu de navegação. No final, gera um código pra você usar.
  • petrapixel's layout generator: Tem o mesmo princípio do de cima, porém mais detalhado e com mais opções de personalização.
  • ChatGPT - Code Copilot: Não sei qual é a sua opinião sobre IA, mas esse bot dentro do ChatGPT é muito útil. Tem coisa que ainda dá pra achar tutorial sobrevivente na internet, mas às vezes temos uma dúvida muito específica e aí você pode usar o Code Copilot pra isso: “Como faço…” ou “Por que tal coisa não funciona?”.
  • Neocities no Reddit: São mais de 10 mil membros pra te ajudar. Mesmo que o seu objetivo seja personalizar o seu blog, você pode fazer fazer perguntas sobre código lá.
  • Word to HTML: Do lado esquerdo, você escreve seu texto normalmente e do lado direito ele é convertido em HTML. É uma boa pra ver o código na prática.

O básico é isso aí. Uma dica que dou: Pra você dar uma olhadinha no código de uma página específica, basta abrir o site e apertar Ctrl + U (funciona muito bem no Neocities). Lembrando que algumas pessoas não gostam de ter o seu código copiado, então aconselho só dar uma olhadinha mesmo e fazer o seu.

Caso você queira uma ajuda no código do seu blog ou do seu Neocities, pode me chamar no Discord, o meu user por lá é arbokie, ou me mandar uma mensagem pelo formulário de Contato aqui no blog.

Boa sorte (๑˃ᴗ˂)ﻭ

27/02/2025

jan e fev 25 | como assim já é março

Oi gente, como vcs tão? Quem pensou que eu tinha abandonado o blog tá bem errado, viu?! Jamais vou abandonar esse meu espacinho aqui, não sem preocupem. As postagens podem até diminuir em frequência, mas não tenho planos de parar de postar de vez. Bom, o mês de fevereiro passou, estamos na última semana já, e eu fiquei todos esses dias devendo o recap de janeiro. Como logo entramos em março e eu teria que postar o recap de fevereiro, achei que ficaria muito próximo um do outro e decidi juntar tudo nesse post aqui.

Depois da publicação do recap de dezembro — 16/01 — eu fui viajar! Resumindo: meus pais planejaram uma viagem e alguém precisaria cuidar do doguinho deles e essa pessoa fui eu. Fiquei quase 25 dias nessa tarefa, desde metade de janeiro até o começo de fevereiro. E, bom, gente, eu passei todos esse dias extremamente focada em fazer o meu Neocities, basicamente, mas já falo mais sobre isso.

Meus pais moram na praia, mas isso não significou em muitas idas até ela da minha parte porque 1. odeio praia e 2. choveu praticamente todos os dias. Eu nunca lembro de tirar fotos quando estou vivendo algo diferente (o que pode ser uma qualidade ou defeito dependendo do ponto de vista), então só tenho os dois registros abaixo dessa viagem pra compartilhar aqui.


Assim que voltei pra casa, já era a semana de volta às aulas na minha faculdade. Mas além disso, também precisaria encarar uma grande novidade: estou morando sozinha! Pois é gente. Fazendo um TL;DR: Meus pais moram na praia, minha irmã mais velha mora na Bahia e eu morava junto com meu irmão mais velho, mas em 2025 ele contou que estava saindo pra ir morar com a minha cunhada numa casa só deles. Então, sobrou só eu em casa.

Minha cabeça ficou a um milhão com viagem, trabalho, novo semestre na faculdade e a rotina de dona de casa. Por isso, não consegui arranjar tempo e nem a concentração necessária pra escrever aqui, mesmo tendo várias ideias pra posts.

Vou falar mais uma vez sobre o post de assistidos do segundo semestre de 2024: Não, ainda não terminei de escrever. Sim, eu ainda vou publicar. Não ligo se já perdi o timing de falar sobre coisas feitas no ano passado porque o blog é meu e eu quero deixar esse registro aqui. Isso basta.

Como eu disse mais acima, fiquei esse último mês me dedicando ao meu site hospedado no Neocities. Quando criei minha conta lá, o intuito era usar como um arquivo das minhas leituras, mantendo comentários, reações e até print de algumas partes, enfim… Mas o negócio ficou meio abandonado e durante a viagem me veio esse ânimo pra adicionar mais coisas e mudar o design, que antes era beeem simples e minimalista. Ainda não terminei, mas vcs podem acessar ele por aqui pra dar uma olhadinha de como tá ficando. Algumas páginas realmente não estão disponíveis ainda, mas se algo estiver esquisito ou não funcionando direito, me avisem nos comentários, pls!

Os meus anos usando blog e Tumblr como criança e pré-adolescente estão servindo muito por causa dos códigos. Assim como comentei no Status Cafe, HTML/CSS/JavaScript é tão estressante mas quando vc vê tudo ficando do jeitinho que vc imaginou dá uma satisfação, e por isso tem sido divertido. Tá sendo um exercício muito bom pra minha criatividade.

Não lembro em que post comentei isso, mas eu disse que semestre passado eu não gostava de nenhuma matéria na faculdade. Felizmente isso mudou. Talvez esteja meio cedo pra afirmar alguma coisa, mas eu gostei dos novos professores e não odeio nenhuma matéria (apesar de ter ficado as 3 aulas de Matemática Financeira igual o Psyduck no gif abaixo).

Enfim, gente. Vou responder os comentários dos posts passados aos pouquinhos, tá bem? Muito obrigada por lerem e engajarem no que posto aqui. Quero agradecer especialmente a nebbie que maratonou o meu blog do início ao fim e comentou em quase todos os posts. Fiquei feliz à beça.

21/01/2025

Por que nos tornamos chatos ao aprender algo novo?

Quero começar falando sobre MBTI. Você, muito provavelmente, já ouviu falar sobre né. Se não, MBTI é um teste de personalidade que a maioria das pessoas faz no 16Personalities, e você pode obter um entre 16 resultados, como ISFJ, ENTP, INTJ e vários outros…

Bom, você sabia que MBTI foi desenvolvido por uma tal de Katharine e sua filha, e que elas se basearam em uma teoria do Carl Jung? Isso foi na época da Segunda Guerra Mundial, e elas pensaram que seria um bom modo de direcionar as pessoas pra ocupações mais adequadas de acordo com suas preferências psicológicas. Mas não sei dizer até onde ou se funcionou.

A questão é que a teoria do Jung é bem mais detalhada do que a teoria do MBTI. O que mãe e filha fizeram não foi bem desenvolver uma teoria; elas só simplificaram o que Jung disse. Elas não expandiram a teoria com novas ideias ou pesquisas. Em vez disso, pegaram os conceitos básicos e reorganizaram pra um modelo mais comercial e prático.

Tá, mas então como cada teoria funciona?

Jung analisava a personalidade das pessoas usando funções cognitivas. Não vou me prolongar e falar sobre todas aqui (são oito no total), mas um exemplo de função cognitiva pode ser a de Julgamento, que é como tomamos decisões. Dentro disso, temos Te (Pensamento Extrovertido), que se baseia na lógica objetiva e na eficiência externa; Ti (Pensamento Introvertido), que analisa conceitos internamente para encontrar coerência lógica; Fe (Sentimento Extrovertido), que valoriza harmonia e o impacto emocional no ambiente externo; e Fi (Sentimento Introvertido), que se baseia em valores pessoais internos para tomar decisões.

Cada pessoa tem uma função dominante, que é a mais natural e usada com mais frequência. As outras funções (auxiliar, terciária e inferior) desempenham papéis complementares, mas são menos desenvolvidas.

Pra determinar o seu tipo, você precisa basicamente ler sobre as funções cognitivas e identificar o que mais reflete quem você é. No meu caso, eu sou ISTP, e minhas funções são Ti-Se-Ni-Fe, respectivamente. Ti é a minha dominante, e isso significa que essa é a minha principal forma de pensar. Resumindo, eu avalio as coisas com base na minha lógica interna e busco coerência em tudo. Enquanto isso, Fe, que é o oposto de Ti, é a minha função inferior. Isso significa que essa é a minha função menos desenvolvida, e eu tenho dificuldade em lidar com a harmonia social e as emoções dos outros.

Cada tipo tem as suas funções, e cada uma delas segue uma lógica, uma ordem e tem uma explicação dependendo da posição em que ela está.

Complicado? Um pouco. Foi exatamente o que a Katharine e a filha dela pensaram. Por isso, elas decidiram pegar todo esse conceito criado por Jung e simplificar. Em vez de analisar alguém com oito funções cognitivas, elas analisam por:

  • Introversão (I) vs. Extroversão (E)
  • Intuição (N) vs. Sensação (S)
  • Pensamento (T) vs. Sentimento (F)
  • Julgamento (J) vs. Percepção (P)

E nesse caso é beeem mais fácil. Você só precisa escolher a letra que mais diz sobre você. Ou seja, se você se percebe como extrovertido, vai pela intuição, é mais sentimento e gosta de planejar, por exemplo, você é ENFJ. Mas, lembrando que isso é de acordo com o sistema MBTI criado pela Katharine e sua filha. Se você usar ENFJ na teoria de Jung (Fe-Ni-Se-Ti), vai ler uma análise totalmente diferente e pode acabar não se identificando.

Agora, um plot-twist: tudo isso é considero como pseudociência (°ロ°) ! Sim, tanto a teoria complexa de Jung quanto a versão simplificada da Katharine e sua filha são pseudociências. Mas por quê? Ciência usa dados e fatos. Logo, pra uma teoria ser ciência de verdade, é preciso fazer testes e experimentos, e, no caso do Jung, a teoria tem como base a opinião e observação dele.

Só que ser uma pseudociência não necessariamente invalida a teoria. Embora seja considerada assim no contexto acadêmico-científico, a teoria de Jung pode ser uma ferramenta útil em psicologia e no autoconhecimento.

De qualquer forma, na pandemia, em 2020, eu fiquei vidrada nesse assunto e passava horas e horas estudando, lendo e falando sobre MBTI “de verdade”. Fazia inúmeros tweets reclamando do site 16Personalities, falando como ele era um desserviço pro estudo de tipos psicológicos e que, se as pessoas realmente quisessem descobrir o tipo delas, teriam que usar a teoria de Jung. Toda vez que eu via alguém colocar ISTJ ou qualquer outro tipo na bio, eu logo julgava e pensava: “Certeza que essa pessoa tirou isso daquele site horroroso.” Mas, hoje, quase 5 anos depois, percebo que it was not that deep.

É aí que entra o ponto desse post.

Enquanto eu tava no Twitter, vi esse print rodando a tml com pessoas julgando o tweet e quem fez ele. Mesmo que eu não vá criticar a pessoa, apaguei o user pq não quero expor ninguém de um jeito que pareça negativo. Enfim… Ler as respostas no tweet me fez refletir muito sobre como parecemos chatos e sabichões quando comentamos sobre o que estamos estudando sem que ninguém tenha perguntado antes.

Quando a gente adquire uma informação nova sobre algo, passamos a enxergar o mundo de um jeito diferente e, às vezes, destruímos o que antes era pra ser algo divertido. Analisamos de uma forma mais técnica e crítica, procurando por erros em detalhes.

Assim como no caso da pessoa do tweet, o teste de MBTI no 16Personalities perdeu a graça pra mim porque passou a ser só mais um teste do BuzzFeed, enquanto a teoria do Jung era o que eu enxergava como correto e queria que todo mundo visse da mesma forma.

Mas, gente, convenhamos: meio que foda-se, né? E daí se o teste é uma versão simplificada de uma teoria mais complexa? Deixa as pessoas se divertirem, ora bolas! Bacana que eu me propus a estudar mais a fundo, só que não é por isso que as outras pessoas têm que fazer a mesma coisa.

Não sei qual foi a intenção da moça do tweet (eu conferi os pronomes, não se preocupem). Pode ter sido um desabafo, pode ter sido aquele jeitinho mediciner de se exibir, pode ter sido só uma curiosidade sobre uma informação que ela recém aprendeu ou pode ter sido qualquer outra coisa. De qualquer forma, não podemos negar que tanto ela como eu estamos no mesmo barco.

Pensar sobre tudo isso me lembrou da Mari Krüger. Ela é bióloga (além das outras 500 profissões que a diva tem) e tá sempre viralizando nas redes sociais com seus vídeos desmistificando crenças que temos, como quando ela disse que colocar sal embaixo da língua não ajuda a subir a pressão. Vejam o conteúdo dela, é muito bom. Voltando ao assunto, me lembrou dela, porque, dos vídeos que assisti, ela quase sempre começa ou termina o vídeo pedindo desculpas por ser a pessoa chata que vai contar a verdade pra gente. Eu imagino que muita coisa deve ter perdido a graça pra ela também.

Buscar conhecimento é muito importante, ainda mais com o tanto de fake news que vimos por aí, mas tenho a impressão de que ficamos cada vez mais ranzinzas e cada vez menos tolerantes pra essas coisas bobas, como uma touca de crochê imitando o cérebro. Parece que não deixamos os outros se divertirem. É sempre um "Você sabia que..." diferente, que ninguém perguntou (o caso da Mari é diferente, btw).

Não sei se vocês lembram, mas teve uma época que o Brasil tava passando por um caos na política (quando é que não tá?) e muita gente falava sobre querer ser como os ignorantes, que não sabem de nada e parecem mais felizes, sem nenhum estresse. Embora eu não concorde muito com esse pensamento, é outro ponto que acrescenta nessa minha reflexão.

Pra finalizar, acho que preciso (precisamos) aprender que obter conhecimento pode vir acompanhado de leveza e que nem tudo precisa ser analisado e ser 100% accurate. É possível repassar informação sem acabar com a diversão dos outros e com a nossa (ᵔ◡ᵔ)

Eu não sou nenhuma especialista em psicologia ou Jung. Posso ter falado besteira porque faz muito tempo desde a última vez que estudei sobre, então pode me corrigir! Acho que não respondi à pergunta do título nesse post. De qualquer forma, não era a minha intenção. Mas, se você souber a resposta ou ter uma ideia dela, fique à vontade pra expor nos comentários.

16/01/2025

DEZ 24 | Agora é sério

Gente do céu, sou uma mentirosa, né. Eu disse no post anterior que, por estar de férias, eu ia voltar a atualizar aqui com frequência, e eu realmente planejava postar pelo menos uns 4 posts, mas não deu 🥴

Dezembro não foi um mês lá tão agitado assim pra eu usar de desculpa e dizer que não tive tempo pra escrever. O que aconteceu é que não consigo escrever quando tem gente perto de mim e, em dezembro, fiquei quase o mês todo junto do meu namorado. Me julguem, mas morro de vergonha de escrever posts aqui pro blog com ele do meu lado, mesmo que ele saiba da existência do nanaview e já tenha lido alguns textos e comentários daqui. Enfim, não consegui um tempo sozinha pra poder escrever, e o resultado foi mais um mês sem posts. Foi mal (*μ_μ)

Bom, falando sobre natal e ano novo: eu comemorei com a família do meu namorado. Foi estranho. Nunca passei essa época longe da minha mãe, então senti o meu coração meio angustiado, mas, de modo geral, foi legal. Ganhei uma sandália no estilo papete (não pesquisem no Google pq só aparece coisa feia; a minha é linda) e uma camiseta da minha sogra, enquanto o meu namorado me deu os livros O Colecionador do John Fowles e Sol da meia-noite, que é o último volume de Crepúsculo (eu que escolhi ambos).

Aí, uma semana depois de todo mundo comemorar a Terra dando uma órbita elíptica em torno do Sol, foi o meu aniversário. Dia 8 de janeiro. Agora, escrevendo esse post, pensei em talvez escrever um texto sobre os meus 24 anos aqui (lições, arrependimentos, coisas do tipo). Enfim, fui ao cinema assistir Sonic 3 e tive uma festinha bem legal organizada por minha sogra.

Pra 2025, estipulei algumas metas totalmente alcançáveis pra no fim do ano não me sentir tão frustrada caso eu deixe de cumprir uma ou outra. Uma dessas metas é postar com frequência aqui no blog. Mas estou sem ideias pra posts. Eu escrevo resenhas, falo sobre os acontecimentos da minha vida, recomendo umas coisas aqui e ali, mas quero trazer conteúdos variados pra cá pra não ficar na mesmice de sempre, sabe? Então, peço encarecidamente que vocês deixem sugestões nos comentários. Não precisa ser exatamente sobre o que eu já falo aqui, pode ser só sobre o que vocês gostam de ler e já vai ajudar bastante!

Mês passado eu disse sobre os meus assistidos de 2024 (depois de agosto), e prometo que esse post vai sair ainda em janeiro. Eu só preciso criar coragem pra abrir o Photoshop e fazer as imagens com os filmes. Podem aguardar que vem aí!

Ainda sobre as metas pra esse ano, também decidi voltar a usar o Instagram. Eu amo tirar fotos de coisas aleatórias e queria expor elas em algum lugar, então, por que não usar o aplicativo que foi feito pra isso? Redes sociais estão ficando cada vez mais uó, mas, quando o Instagram lançou lá em 2010, a principal proposta era ser um aplicativo pra compartilhar fotos de um jeito minimalista (na época, só era possível curtir e comentar). Em 2012 ele foi comprado pelo Facebook (agora Meta) e, depois disso, só foi ladeira abaixo: adicionaram as DMs, Stories, Reels e assim vai…

Acho que em algumas redes sociais ainda é possível filtrar o tipo de conteúdo que você consome, quem te segue, enfim, deixando mais usável, e, pra mim, esse é o caso do Instagram. Eu até pensei em criar uma conta secundária pra postar o que eu quero, mas cheguei a conclusão de que a conta é minha e eu uso ela do jeito que eu quiser. Por isso, coloquei como meta ser mais ativa por lá.

Trazendo mais atualizações sobre a minha nova obsessão: Pokémon. Eu comentei em novembro que tava jogando Pokémon TCG Pocket, mas não parou por aí. Comecei a assistir ao anime, que é muito legal, e, não satisfeita, ainda fui inventar de comprar as cartinhas na vida real. Em outras palavras, agora também to colecionando cartinhas Pokémon ⸜(ˊᗜˋ)⸝ Quando minha coleção estiver maior, venho mostrar pra vocês, tá?

Seguindo essa vibe Pokémon, resolvi reformar o meu Neocities todo pra esse tema e usar ele como um arquivo pessoal das coisas que gosto. Ainda to ajeitando umas coisas ali e aqui, então, assim que eu terminar, disponibilizo o link aqui no blog.

Eu troquei o nome dele e fiquei chocada que o que eu queria tava disponível. Fiquei tão empolgada que, num momento de surto eufórico, quase mudei o nome daqui do blog também. Mas passou.

Enfim, pro mês de dezembro e começo de janeiro foi basicamente isso. Obrigada por não desistirem de mim!