Os favoritos das últimas semanas

Superando a depressão que foi a postagem anterior, pensei que, se eu publicasse algo mais leve, conseguiria equilibrar o clima que ficou. Por isso, trouxe o tipo de conteúdo que amo ler e assistir por aí. Quero falar sobre coisas que descobri e que se destacaram nas últimas semanas e, quem sabe, recomendar pra quem se interessar.

Eu troquei o TikTok pelos vídeos no YouTube porque o conteúdo lá não parece aquela coisa apressada e desesperada. Por mais que tenha muito criador de conteúdo sério no TikTok, com vídeos realmente pensados, roteirizados e tudo mais, o meu cérebro insiste em associar TikTok a memes.

Além disso, meu attention span tava péssimo: eu não conseguia focar em nada por mais de um minuto sem aumentar a velocidade pra 2x. Por isso, quando consigo terminar um vídeo de 20 minutos ou mais, fico bem orgulhosa.

Foi assim que descobri três criadores de conteúdo muito interessantes.

Eu não tenho dificuldade pra dormir (porque tomo remédios justamente pra isso), mas ouvir ASMR relaxa muito o meu corpo, o que torna a experiência de pegar no sono muito melhor. Sei que não é recomendado usar o celular antes de dormir, mas whatever, vale a pena. Especialmente porque encontrei uma ASMRtist que consegue me dar a famosa cosquinha no cérebro.

O nome do canal da diva é Sarah Lavender ASMR. Pra dar uma noção, estou reassistindo meus vídeos favoritos porque já vi praticamente o canal inteiro dela. Ela é muito boa no que faz, e eu amo os vídeos com whispers, hand sounds e aqueles em que ela fala em espanhol. Não me lembro como descobri o conteúdo dela, mas provavelmente foi sugestão do algoritmo do YouTube.

Ainda no YouTube, estou pegando recomendações de livros pra voltar a ler, porque faz muito tempo que pausei o hábito. Eu sigo o mesmo booktuber há bastante tempo, já que meu gosto literário bate muito com o dele, mas, ultimamente, não tenho me interessado pelos livros sobre os quais ele fala. Por isso, comecei a procurar outros booktubers.

Foi assim que descobri o canal do Victor Kiyoshi (que eu já tinha visto no TikTok uma vez) e o da Bruna Krug.

O Victor recomenda muitos livros nacionais e o gosto dele foge do que as bookredes estão hypando. Uma vez, assisti a um vídeo sobre como estamos todos lendo basicamente os mesmos livros e parei pra refletir sobre os títulos que escolho. A grande maioria era do tipo: "Está todo mundo falando sobre, então vou ler pra dar a minha opinião também", e não porque eu realmente me interessava. Quero muito mudar isso.

Conheci a Bruna pelo vídeo em que ela apresentou vinte livros curtos pra ler em um dia, e amei que ela recomendou coisas realmente diferentes, de vários países distintos.

Eu assisti ao live-action de Como Treinar o Seu Dragão porque nunca tinha visto a animação. 5/5, tá? O CGI do filme é absurdo de tão bem feito, eu amei a história e super entendi o hype em volta do Banguela. Eu mataria e morreria por ele. Segundo o pessoal da internet e o meu namorado, o filme é uma cópia fiel — até demais — da animação, então, se você já viu, não sei se vale tanto a pena passar duas horas numa história que você já conhece, mas aí fica pra cada um decidir.

Recentemente lançaram um jogo de Haikyū!! e eu baixei. Infelizmente, é um jogo gacha, mas até agora não senti que eles forçam a gastar dinheiro real pra aproveitar o jogo. Não sei como vai ser daqui a alguns meses, em relação a novos personagens, mas, por enquanto, pegar diamantes e personagens SSR não tá impossível. Dito isso, estou ansiosa pelo lançamento do Akaashi — o que me preocupa porque, além dele, o Kageyama é o meu favorito, assim como o Oikawa, e no vôlei só pode ter um levantador em quadra de cada vez. Complicado.

Falando de anime e mangá, eu e meu namorado descobrimos Gachiakuta e, nossa, que história boa! Eu comecei lendo o mangá primeiro e depois fomos acompanhar o anime.

Rudo é um garoto muito querido que vive no lado pobre da cidade; ele vê potencial no lixo descartado pelos ricos e conserta o que consegue recolher. Ou seja, inventou a reciclagem. Enfim, acontece que ele acaba sendo acusado injustamente de um crime e é jogado num tipo de abismo, que é basicamente o lixão da mãe Lucinda. Nesse lugar, Rudo conhece umas pessoas e, como quase todo shonen, tem poderzinho e lutinha também. É bem legal.

Em relação à música, PinkPantheress tem dominado meus fones. O último lançamento dela, Fancy That, é muito bom. Descobri que ela, além de compor, também produz. Fiquei "omg, mother" até ver que sou três meses mais velha que ela. Ainda não acostumei com a minha geração virando artista.

Por fim, comentei anteriormente que o layout do blog tava me incomodando, mas mudei pro atual e acho que tá bem coerente com a minha vibe. Primeiro, fiz ele de forma estática, usando HTML e CSS, e depois usei o tutorial da Maria pra converter tudo pro Blogger.

Estou considerando voltar a jogar Fields of Mistria, apesar de fazer alguns dias que não jogo Cult of the Lamb e eu não querer deixar a história do jogo incompleta. Também quero aprender a fazer pixel art, pro Neocities mesmo, mas tudo vai depender da minha disposição, que não tá muito alta. Logo mais trago atualizações sobre isso.