O que aprendi nos últimos dias

Julho é mês de férias e, do jeito que as coisas estão indo, eu não tenho feito nada além de intercalar entre mexer no computador e mexer no celular. Tenho jogado bastante, é verdade; meio que viciei em Cult of the Lamb e, sempre que me sobra tempo, eu jogo por algumas horas. Mas, fora isso, não teve nada demais, por isso tive a ideia de compartilhar as coisas que aprendi no mês (já que não vai rolar recap).

Pra começar, há mais ou menos um mês, eu notei que muitos dos filmes lançados recentemente são ou continuações, ou sequências, ou remakes... Parece que não temos mais histórias originais, são todas de universos que já conhecemos, e me perguntei: "Por quê?" Então fui pesquisar.

A resposta óbvia: dinheiro. Em 2024, os 13 filmes que mais lucraram com bilheteria foram filmes de continuações, remakes, live-action. E sabe qual é a causa disso tudo? Nostalgia. 

Resumindo muitos artigos lidos: a nostalgia faz umas coisas bem legais no nosso cérebro, além de só nos deixar melancólicos. Por isso, pra gente, é tão maneiro ir no cinema e assistir a um filme que a gente já sabe da história, como Lilo & Stitch, por exemplo. A nostalgia leva a gente pra lugares que vão além da saudade, e Hollywood tá mexendo justamente com isso pra fazer cada vez mais dinheiro 😀

Eu falo de Hollywood, mas também englobo as plataformas de streaming, que continuam séries só por causa do hype, e não porque os fãs estão pedindo.

Enfim, é um assunto interessante. Dá pra investigar até você perceber que até a cultura de fandom tá envolvida na cena do crime. A solução é sempre a mesma: os telespectadores têm que dar a mesma atenção pra filmes originais que eles dão pros universos que já conhecem. É difícil; ninguém quer gastar dinheiro e tempo com um filme que tem a possibilidade de você não gostar. Por isso, aguardem muitas continuações, live-actions, remakes pelos próximos anos...

Outra coisa que aprendi é que deixar o celular no preto e branco realmente diminui o tempo de tela, porque o celular fica menos atraente pro nosso cérebro. Eu achei que era efeito placebo, mas, pesquisando mais sobre o assunto e também sobre a psicologia das cores, vi que tem certo fundamento por trás. No caso, as cores mesmo, como vermelho e amarelo, dependem do contexto onde estão inseridas. Então, não é em todo caso que vai significar a mesma coisa e que vai surtir o mesmo efeito. O que é muito legal de saber, porque nunca tinha parado pra pensar que as cores significam coisas diferentes em cada cultura.

Mexendo por aí, eu descobri que é possível fazer algumas pequenas mudanças nos sites através de scripts, como, por exemplo: o Listography não mostra aquele "Segue você" quando você entra no perfil de alguém, pois agora no meu mostra (pras pessoas que me seguem, né?) Ou, por exemplo, quando eu precisei editar alguns posts no meu Tumblr e fiz de uma forma que o script rolasse a página até o final, selecionasse de 90 em 90 postagens (porque o Tumblr tem limite) e editasse automaticamente pra mim. Quer dizer, eu fiz o script, ele ter funcionado ou não é outra história, mas vocês entenderam a ideia.

No último post, eu comentei sobre o Notion e o Obsidian e, desde então, eu já passei quase tudo que eu tinha no Notion pro Obsidian. E tem umas outras coisas que estou pensando em colocar no meu site do Neocities, em vez de manter arquivado no meu computador. A questão é que estou aprendendo a criar um digital garden, e todas as coisinhas que comentei acima estão reunidas em arquivos separados no meu Obsidian, com links, quotes, pensamentos próprios. Achei bem divertido esse sistema pra organizar pesquisas e interesses, e pode ser que se torne assunto pra postagem também. Me digam o que vocês acham.