Pensei mil vezes em dividir essa postagem em várias outras, deixar cada assunto no seu cantinho, bem organizado. Só que quando minha cabeça tá fervendo e eu preciso despejar tudo, eu curto escrever do jeitinho que as coisas aparecem na minha mente: um caos confortável, tudo misturado mesmo.
Não vai ter recap decente de outubro, mas também não queria sumir, então trouxe umas atualizações rapidinhas:
Primeiro: além de Pokémon Legends: Z-A, eu não finalizei nenhum outro jogo que citei na última postagem. E não, não foi falta de tempo. Foi pura preguiça mesmo (se é que dá pra chamar de "preguiça" quando o cérebro só deita e morre). Não sei se no mundo dos games existe algo tipo ressaca literária, mas depois de Z-A eu fiquei totalmente travada. Mal encostei nos jogos que já estavam baixados. Um tempinho depois eu baixei Stray e comecei a jogar, e to amando. Vou trazer resenha de Z-A aqui e, talvez faço uma de Stray também. Por enquanto, saibam que amei Stray quase no mesmo nível de Z-A.
Depois que terminar Stray, preciso finalizar MiSide e Bye Sweet Carole. Detesto largar jogo pela metade sem motivo, e eu gostei dos dois, então não tem desculpa. Só deixei eles mofando mesmo. Preciso rever isso urgentemente.
E, claro, tem a pilha de jogos que eu quero testar, tipo Graveyard Keeper, que me recomendaram aqui. Eu fui lá, comprei, deixei instalado… e nunca abri. Vergonha zero na cara, eu sei.
Mudando totalmente de hobby: eu terminei um bordado! Juro que achei que ia desistir no meio por pura preguiça, mas venci o mal e meu próprio cérebro, e finalizei meu primeiro projetinho. Pra contextualizar: é um Pokémon (óbvio, né? Eu to monotemática há meses) chamado Flaaffy. Segue foto:
Eu já tinha todo o material de bordado largado aqui em casa, porque, anos atrás, inventei de começar esse hobby e nunca dei continuidade. Toda vez que eu olhava pra quantidade de linha que eu tenho, me dava uma leve culpa existencial por ter torrado dinheiro e, no final, deixado tudo encostado. Então decidi voltar a bordar com um objetivo bem claro: usar todas as linhas que comprei (e, quem sabe, curtir o processo o suficiente pra ter a desculpa de comprar mais depois).
Escolhi o Flaaffy porque eu queria bordar um Pokémon, mas precisava ser um que não tivesse mil detalhes e que fosse minimamente tranquilo de fazer.
Eu não lembrava muita coisa sobre bordado, então maratonei uns vídeos no YouTube e já fui direto pro projeto. Demorou uns três ou quatro dias pra finalizar. Usei ponto cheio pra preencher, mas testei pintura de agulha e ponto atrás também. Dá pra melhorar várias coisas? Com certeza. Mas, no geral, fiquei bem feliz com o resultado. Não dá pra fazer tudo na correria e isso acabou me ajudando a praticar paciência e dar uma segurada na ansiedade, o que foi perfeito. O próximo bordado também vai ser de Pokémon, mas desta vez vai ser o Sylveon shiny (que é azul e não rosa, como o normal).
Ah! E obrigada pelos comentários na postagem passada. Eles me ajudaram tanto a ter mais ideias pro blog quanto a me sentir mais confortável escrevendo sobre coisas que eu realmente gosto. Entre elas: código. Sim, sou uma nerdinha assumida agora.
Eu mudei o layout do meu Neocities pela segunda vez em um mês. Não tenho muito o que dizer sobre, só queria mostrar pra vocês mesmo e atualizar que to participando de um concurso lá no Neocities, concorrendo na categoria de melhor conteúdo. Vocês podem votar em mim aqui — o nome do site é nanacore — mas vocês precisam votar, no mínimo, em cinco sites em cada categoria. Então já aproveita pra conhecer uns sites legais também.
Codar tem sido muito divertido pra mim. Não sei explicar a satisfação que eu sinto quando algo que eu tentei mil vezes finalmente funciona, ou quando o layout fica exatamente como eu imaginei depois de horas quebrando a cabeça com HTML e CSS. É um tipo de felicidade besta, mas tão específica, que chega a ser viciante. Eu sempre tive medo de transformar meus hobbies em trabalho e acabar odiando tudo depois, mas, nos últimos dias, venho pensando que talvez trabalhar como desenvolvedora web front-end não fosse tão ruim assim. E aí veio a decisão: eu quero mudar de área. Justo no meu último dia de aula da faculdade de RH.
Não me entendam errado: eu gosto de RH. Mas sempre senti que foi uma escolha meio forçada, tipo “não tem outra coisa que me interesse, então vamos de RH mesmo”. Nunca teve aquela faísca, sabe? Nada me empolgava. Todas as áreas pareciam iguais, sem brilho, sem graça… até programação entrar de novo na minha vida. Eu sei que pode ser só uma obsessão temporária, e tá tudo bem se for. Não vou meter os pés pelas mãos. Ainda vou continuar buscando oportunidades em RH, mas, ao mesmo tempo, vou estudando front-end por conta, me capacitando e fazendo essa mudança devagar. É um plano a longo prazo, mas estou animada com a ideia de progredir um pouquinho todos os dias. Quero documentar essa jornada, ainda não sei como, mas vai acontecer. E, se der errado, tudo bem também. RH continua sendo um plano B sólido.
No post anterior eu disse que, com o fim da faculdade, ia sentir falta de aprender algo novo e, aparentemente, já resolvi esse problema.

